Boletim Online
Informativo Periódico
Ano XVI – N.º 655
São Paulo, 29 de junho de 2017
Destaques desta edição:
Trabalhar pelo desenvolvimento do País
O atual presidente do Secovi-SP, Flavio Amary, e os sete outros dirigentes do setor imobiliário que ocuparam esse cargo nas três últimas décadas idealizaram conjuntamente um artigo, que foi publicado em 21 de junho na Coluna Secovi do jornal “O Estado de S. Paulo” sob o título de “A missão de trabalhar pelo desenvolvimento do País”. O texto, que reproduzimos a seguir, reflete não só a posição daquela entidade parceira da AELO como também a filosofia de nossa associação diante do atual panorama do Brasil. As crises persistem, mas o setor imobiliário vai continuar fazendo aquilo que jamais deixou de colocar em prática: o trabalho firme em defesa da qualidade de vida dos cidadãos de todas as classes sociais do País. Neste final de junho, enfrentamos mais uma semana difícil, com notícias de impacto no STF, na Câmara, no Senado e no Palácio do Planalto, mas há esperança de resultados positivos.
O artigo elaborado por Flavio Amary, Claudio Bernardes, João Crestana, Romeu Chap Chap, Walter Lafemina, Ricardo Yazbek, Sergio Mauad e Paulo Germanos, do Secovi-SP, é endossado pelo presidente da AELO, Caio Portugal, representando os demais diretores e os conselheiros desta associação que conviveu com outras crises nos seus 36 anos de existência na defesa do parcelamento do solo e que aprendeu a ser otimista mesmo nos momentos mais dramáticos.
Na foto, em recente evento no Secovi-SP, da esquerda para a direita, Romeu Chap Chap, Flavio Amary e Claudio Bernardes. Além de ser presidente do Secovi-SP (2016-2018), Flavio Amary é membro do Conselho Consultivo da AELO, entidade que ele presidiu no biênio 2009-2011.
Esta é a mensagem do presidente e dos ex-presidentes do Secovi-SP que compartilhamos com todos os associados da AELO:
Como brasileiros, estamos atentos às questões de ordem política. Em nossa pauta, apoiamos o combate à corrupção, por meio da correta investigação e justa punição aos culpados.
Defendemos a aprovação das reformas para a modernização trabalhista e da Previdência, fundamentais para os destinos do País, após o que se deve promover a reforma política.
Propugnamos pelo integral cumprimento da Constituição, que tem de ser respeitada sem casuísmos, e pelo pleno funcionamento das instituições, que devem dar firme condução às suas atividades. Mais ainda: defendemos a tão necessária pacificação.
Todavia, consideramos que algo mais importante deve nortear vida nacional: evitar o enfraquecimento ainda maior da economia. E a única forma de garantir tal objetivo é trabalhando. Disso depende a nossa sobrevivência.
É claro que não podemos ficar alheios às oscilações do ambiente político. Mas, até quando vamos permitir que ele defina o que podemos fazer pelo Brasil?
Após longo período, voltamos a experimentar os sintomas da retomada do crescimento, confirmada por importantes indicadores econômicos. Em queda, a inflação deve fechar abaixo da meta de 4,5% ao ano. A taxa de juros mantém o viés de baixa; depois de muito tempo, a balança comercial tornou-se superavitária; o risco Brasil diminui, facilitando a captação de recursos externos; e, ainda que de forma tênue, há recuperação no nível de emprego.
Se tudo isso está acontecendo em meio à atual turbulência política, denota-se a questão maior não é de fundo econômico. Bem ou mal, brasileiros cansados de esperar que o clima político se apazigue resolveram voltar à velha e verdadeira tese de que economia se aquece com trabalho, produção, renda e consumo. Cruzar os braços é a pior das opções.
A grande missão que cabe aos cidadãos é impedir que a economia seja paralisada. Ora, mas como fazer isso diante de tantas incógnitas? Com muito trabalho, afinco e confiança em nós mesmos e no futuro do País.
Os empresários, como principais responsáveis pelo início da recuperação da economia, têm de assumir para si o compromisso de defender o desenvolvimento do Brasil. Não podemos esmorecer.
Incertezas não podem matar a capacidade de superação dos brasileiros. Uma capacidade que atende pelo nome de trabalho. Trabalho árduo, decente, honesto. Que edifica, constrói e reconstrói. Que define quem somos e, principalmente, o que será de nós.
No CDU, opções de apoio financeiro
A reunião do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) de 21 de junho, na sede do Secovi-SP, em São Paulo, com a presença de quase cem empresários e executivos (foto), foi mais prolongada que as habituais, com um total de três horas, possibilitando ao coordenador, Caio Portugal, a abertura de espaço para empresas securitizadoras com programas de financiamento a empreendedores de parcelamento do solo. Isto ocorreu sem que Caio deixasse de lado um amplo balanço sobre o andamento de vários outros temas de interesse do setor.
Caio, presidente da AELO e vice-presidente do Secovi-SP, além de coordenar o CDU, concedeu tempo igual para cada um dos representantes de cinco empresas especializadas em securitização e em crédito, 10 minutos, para as respectivas demonstrações. Após as intervenções individuais, houve troca de ideias entre os cinco, juntamente com o plenário e com os integrantes da mesa dos trabalhos, que desta vez foi integrada também por Walter Mota, da AELO Ceará.
Empresas explicam seus planos
O debate do CDU em torno de opções de financiamento para projetos de loteamento apresentou casos práticos, tendo sido produtivo, após a exposição de cada representante das cinco empresas. Na foto, um dos ângulos da troca de ideias, em que aparece ao fundo a mesa dos trabalhos da reunião – da esquerda para a direita, Walter Mota, presidente da AELO Ceará, entidade filiada à AELO; Ciro Scopel, presidente do Conselho Consultivo da AELO; professor Vicente C. Amadei, coordenador de cursos da Universidade Secovi; Caio Portugal, coordenador do CDU, presidente da AELO e vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi; Elias Zitune, vice-presidente da AELO, e Ângela Aparecida de Paiva Fernandes, diretora de Assuntos Regionais da AELO.
Para os associados da AELO que não puderam acompanhar as apresentações dos representantes das securitizadoras, aqui estão os contatos das empresas:
Isec: Jefferson Pavarin
jefferson.pavarin@isecbrasil.com.br
(11) 3320-7474
Certificadora: Irapuã Dantas
(11) 3133-0350 / 97309-2321
Habitasec: Vicente Nogueira
(11) 98555-9300
Marcos Ribeiro do Valle Neto
(11) 3062-1737
Ourinvest: Nelson Campos
nelson.campos@ourinvestsecuritizadora.com.br
(11) 4081-4489 / 98687-2657
Captalys: Gabriel Cruz
gabriel.cruz@captalys.com.br
(11) 3330-6319 / 3514-2719
Na pauta, os casos práticos
Caio Portugal explicou na abertura do CDU que o financiamento de projetos de parcelamento do solo enfrenta várias barreiras, entre as quais a falta de uma linha de crédito por parte da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil para garantir segurança aos empreendedores no período de implantação de cada projeto. Ele ressaltou que numa de suas últimas viagens a Brasília, voltou a tratar desse tema junto à atual diretoria da Caixa, que havia acenado com a possibilidade de atender as entidades imobiliárias, entre as quais a AELO e o Secovi-SP, e comentou que a securitização tem crescido no Brasil, em especial ao abrir opções específicas para loteadores.
A pauta seguida por Caio Portugal para o tema do encontro (foto) foi esta:
APRESENTAÇÃO DAS SECURITIZADORAS
Empresas: Isec/ Certificadora / Habitasec / Ourinvest / Captalys
A. MÓDULO 1 – TIPOS DE OPERAÇÕES POSSÍVEIS AOS LOTEADORES
Cessão de carteira de recebíveis performados
Cessão Definitiva
Cessão com coobrigação / garantias colaterais / recompra
Financiamento de infraestrutura.
Para empreendimentos não performados
Tipos de Garantias
Alienação Fiduciária
B. MÓDULO 2 – CRÉDITOS OTIMIZADOS PARA SECURITIZAÇÃO
Padronização e Qualidade dos recebíveis
Jurídica
Financeira
Processo de origem dos contratos
Análise Cadastro Cliente
Regularização Jurídica (garantias)
Características dos créditos securitizáveis
LTV
Histórico pagamentos
Alienação Fiduciária
Sistema de amortização
Juros e Correção monetária
Seguros, taxa de administração de contrato, prazo máximo de financiamento
CCIs
Serasa
C. MÓDULO 3 – CUSTOS DE UMA OPERAÇÃO
Auditoria dos créditos para cessão
Financeira (evolução saldo, inadimplência, aditivos, etc..)
Jurídica (Documentos do imóvel, da empresa, dos contratos)
Seguros e taxa administração caso não tenham repassado ao cliente
Taxa de desconto do fluxo e potencial de queda
Tributação
D. MÓDULO 4 – CASOS PRÁTICOS
As respostas eliminam dúvidas
Na apresentação de casos práticos a respeito de securitização, os representantes das cinco empresas ouviram as perguntas dos participantes da reunião e deram as respostas adequadas, eliminando dúvidas e propiciando também um debate entre eles, com intervenções pontuais de membros da AELO e do Secovi-SP.
Na foto deste bloco, surgem três dos cinco expositores: ao centro, Gabriel Cruz, da Captalys; na extrema esquerda, Irapuã Dantas, da Certificadora; na extrema direita, Nelson Campos, da Ourinvest.
O apoio aos empreendedores
Os representantes das empresas securitizadoras explicaram que cada caso de empreendedor interessado em seus produtos é estudado em conjunto, para que os projetos de parcelamento do solo sejam beneficiados desde a concepção até a aprovação, as obras e a comercialização.
Na foto deste bloco, aparecem, na extrema esquerda: Vicente Nogueira (braço erguido) e Marcos Ribeiro do Valle Neto, da Habitasec, e Jefferson Pavarin (de azul claro), da Isec.
Caio Portugal analisa o cenário
Depois da apresentação das securitizadoras, a reunião do CDU prosseguiu com o coordenador Caio Portugal fazendo uma análise do cenário quanto aos temas discutidos em reuniões anteriores. Ele contou que as oficinas com a CETESB pela busca de soluções práticas para regras do meio ambiente quanto aos projetos de parcelamento do solo prosseguem de modo positivo, assim como as reuniões do Graprohab. No entanto, Caio lamentou que a constante troca de ministros da Cultura estejam emperrando as negociações dos dirigentes imobiliários com o governo federal para atenuar os problemas provocados pela Instrução Normativa do IPHAN de março de 2015, ainda no governo anterior, que exige análise de arqueólogos em áreas a serem loteadas. O primeiro a ocupar a pasta da Cultura no governo Temer foi Marcelo Calero, que pediu demissão no ano passado. Seu sucessor, Roberto Freire, deixou o ministério em maio. O substituto de Freire, o interino João Batista de Andrade, ficou no cargo apenas alguns dias e também solicitou afastamento. Com o presidente Temer em viagem à Europa, a solução para essa pasta ficou em compasso de espera.
Caio Portugal (foto) aguarda uma definição sobre a nova equipe da Cultura para, ao lado de outros dirigentes, viajar para Brasília e argumentar sobre os absurdos da Instrução Normativa do IPHAN.
A reunião do CDU teve também uma explanação de Clarice Degani, do Secovi-SP, a respeito de Sustentabilidade Aplicada a Loteamentos. Ela citou problemas das cidades atuais e comentou a busca do modelo de cidade sustentável que já é colocado em prática em vários empreendimentos imobiliários de São Paulo e de outras cidades.
Após o CDU, o presidente da AELO, Caio Portugal, e os diretores de Assuntos Regionais, Ângela Paiva, e de Relações Institucionais, Jorgito Donadelli, da entidade fizeram uma reunião complementar sobre as delegacias regionais da AELO.
AELO funciona nesta sexta-feira
Apesar da convocação de mais uma “greve geral” por parte de centrais sindicais inconformadas com a perda de privilégios de seus dirigentes no projeto de reforma trabalhista em trâmite no Congresso, desta vez prevista para amanhã, sexta-feira, dia 30, os cidadãos comprometidos com o futuro do País tentarão trabalhar normalmente nesse dia. Mesmo que organizadores do protesto venham a repetir o sistema de “greves gerais” anteriores, que se limitou a impor a paralisação dos transportes coletivos e a incentivar o vandalismo por meio do bloqueio de ruas e avenidas, São Paulo e outras cidades tentarão ter um dia normal. Com a AELO, não será diferente: o importante é trabalhar.
AELO: (11) 3289-1788 www.aelo.com.br