O artigo aqui reproduzido foi escrito pelo presidente do Secovi-SP, Flavio Amary, e divulgado há uma semana pelos canais de comunicação da entidade. Além de ser a palavra sensata de quem comanda a maior instituição do setor imobiliário brasileiro, este texto tem tudo a ver com o que os diretores e conselheiros da AELO pensam a respeito dos rumos do País e das eleições do dia 28, como define o presidente Caio Portugal. O Brasil vai decidir seu futuro naquele domingo, das 8 às 17 horas. Leia, a seguir, “Por uma carta aos brasileiros”.
Não foi fácil, mas chegamos ao segundo turno de um dos mais complexos processos eleitorais da história recente.
Quem acompanhou atentamente esse processo, deparou-se com diferentes fatos, de alentadores a desesperadores, deixando claro que, até o resultado final, ainda poderemos nos surpreender com propostas e atitudes que alimentem o ambiente de incertezas quanto ao futuro.
Em caso de dúvida, melhor aguardar. E assim está o Brasil, num compasso de espera típico das nações em desenvolvimento, onde política e economia se interpenetram (o que não se vê em países democráticos evoluídos, onde a vida segue, apesar das urnas).
Não há como alterar nossa natureza. Por enquanto, somos assim. Porém, soma-se às incertezas um clima de hostilidade – este, sim, incomum à nossa essência – que torna ainda mais difícil planejar investimentos conforme o cenário que se vier a apresentar.
Isso só faz aumentar a forte volatilidade econômica.
Importante lembrar que a forte desvalorização cambial de 2002 (ano eleitoral) trouxe, como reflexo, uma inflação altíssima para o período e o ano sequente. O comportamento do dólar nos últimos meses pode trazer o mesmo impacto, e só não está sendo com a mesma dimensão em virtude da enorme recessão que estamos vivendo.
Entendemos que é possível abreviar essa insegurança generalizada se os candidatos, todos eles, apresentarem quais são seus reais compromissos, tranquilizando, assim, os mercados e as pessoas. Uma comunicação concreta, declarando o que pensam (o ideário) e como pretendem atingir seus objetivos. Tudo consolidado num documento único, transparente, simples e direto, entendível pela população.
Só conseguiremos, realmente, ter a recuperação econômica se houver respeito às finanças públicas, sem o aumento de impostos, e se o compromisso com a democracia e seus princípios fundamentais for juramentado.
A confiança precisa ser restabelecida. Do contrário, o tempo entre o segundo turno e uns bons meses depois dele será aproveitado apenas por especuladores financeiros.
Aqueles que sempre ganham, e muito, com o ‘quanto mais incerto, melhor’. Não merecemos isso. Que venha, pois, de cada candidato, uma carta aberta aos brasileiros.
O penúltimo curso do programa da Universidade Secovi para a atividade de parcelamento do solo no segundo semestre de 2018 começou segunda-feira, dia 15, já teve duas aulas e vai terminar no dia 31. É o Curso de Administração do Empreendimento e de Regularização do Loteamento, sob a coordenação do professor Vicente C. Amadei (foto), que avisa: ainda é tempo de se inscrever para as demais aulas, mas também resta a possibilidade de garantir vaga no último curso, que será realizado de 5 a 26 de novembro, na sede do Secovi-SP, em São Paulo, sempre às segundas e quartas-feiras, das 9 às 12 horas. Trata-se do Curso de Contratos, Registro e Comercialização de Loteamentos.
A exemplo dos três cursos anteriores, os interessados poderão optar entre acompanhar as aulas pelo modo presencial e pelo sistema de transmissão à distância, ponto a ponto, via internet. A segunda alternativa, que beneficia quem mora fora de São Paulo, tem desconto de 50% no preço da inscrição.
A série de cinco cursos, iniciada em agosto, será encerrada em 28 de novembro, com uma palestra do desembargador Vicente de Abreu Amadei sobre a ética em parcelamento do solo.
Local: Universidade Secovi, à Rua Dr. Bacelar n.º 1.043, Vila Mariana, São Paulo.
Informações sobre preços e inscrições: www.universidadesecovi.com.br.
A reunião do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) de 1.º de outubro, que teve na abertura o novo balanço da grande Pesquisa do Mercado de Loteamentos do Estado de São Paulo, mostrado na última edição do “AELO Online”, contou também com informações do presidente da AELO, Caio Portugal, sobre o andamento de vários assuntos relacionados com o setor, com uma fala do professor Vicente C. Amadei sobre seus cursos de loteamento e com a demonstração de produtos por representantes de duas empresas: a Glebba e a Ibiaçu. Nesta edição, o boletim focaliza tais empresas e indica os contatos.
A empresa Glebba Investimentos, por meio do diretor Maurício Carrer (foto), mostrou aos participantes do CDU como pode apoiar financeiramente os empreendedores de loteamentos. Carrer explicou que a Glebba pode apoiar as obras de infraestrutura em projetos de loteamento, apresentou detalhes e respondeu as perguntas dos interessados.
Os associados da AELO podem obter maiores informações acessando o site da empresa: www.glebba.com.br.
A dra. Rosângela Favarin, gerente do Departamento Jurídico da empresa Comercial Ibiaçu (foto) participou da reunião do CDU e fez uma ampla explanação sobre averbação do contrato quitado e transferência do IPTU para o comprador de lote. Ele explicou que a Ibiaçu, criada em 1975, atua em São Paulo, Minas e Paraná, tendo se especializado em auxiliar empresas imobiliárias a enfrentar problemas com tributos.
A advogada ponderou que, em alguns municípios paulistas, são maiores os riscos de problemas para os empreendedores quanto ao IPTU, podendo ocorrer restrições ao registro do loteamento e bloqueio em conta.
Maiores detalhes podem ser obtidos no site www.ibiacu.com.br.
Telefone: (11) 4646-6450.
O presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza (foto), estará na sede do Secovi-SP, em São Paulo, na próxima segunda-feira, 22 de outubro, a partir das 12 horas. Ele é o convidado da reunião da política Olho no Olho, uma iniciativa que tem sido ampla oportunidade a troca de ideias.
Flavio Amary, presidente do Secovi-SP, explica: “A Caixa é uma parceira histórica do Secovi-SP e do setor imobiliário. Apesar do cenário econômico tão adverso, a instituição não mediu esforços para manter o crédito imobiliário aquecido. Exemplo disso foi a redução dos juros dos financiamentos.” As medidas da Caixa sempre desencadeiam uma reação dos demais agentes financeiros. Para manter a competitividade, acabam seguindo o banco e reduzindo seus juros.
Em 8 de agosto de 2017, o presidente Michel Temer visitou o Secovi-SP, ao lado do então presidente da Caixa, Gilberto Occhi, para apresentar o Produlote, uma linha de crédito para a produção de loteamentos. Esse benefício, que vinha sendo reivindicado pelo Secovi-SP e pela AELO foi festejado por Flavio Amary e pelo presidente da AELO, Caio Portugal, assim como por inúmeros empreendedores. Mas, nos últimos meses, as entidades sugeriram um aperfeiçoamento do programa com vistas a 2019.
No encontro de segunda-feira, o presidente da Caixa deverá apresentar os planos para a instituição e o legado a ser deixado pelo governo Michel Temer ao próximo presidente da República, a ser eleito no dia 28.
Local: sede do Secovi-SP, Rua Doutor Bacelar, 1.043, Vila Clementino, São Paulo.
Informações e inscrições: (11) 5591-1306.
O Seminário sobre Comunidades Planejadas, Loteamentos e Desenvolvimento Urbano (COMPLAN), que reúne anualmente destacados profissionais e empresas, direta ou indiretamente, envolvidos com o desenvolvimento das cidades para discutir sobre o crescimento inteligente e a boa gestão dos espaços públicos, terá sua oitava edição nos dias 22 e 23 de outubro, em Fortaleza. Esse evento, organizado pela ADIT Brasil, Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, entidade parceira da AELO, apresenta os benefícios na qualidade de vida da população, que o setor imobiliário pode oferecer ao exercer as melhores práticas do urbanismo. Com sede em Maceió, a ADIT, presidida por Felipe Cavalcante, ressalta que o COMPLAN preza pela integração dos setores público e privado, aliando a teoria e a prática, levando em consideração os conceitos e tendências nacionais e internacionais.
Perfil dos participantes: arquitetos e urbanistas, agentes públicos, construtoras, incorporadoras, loteadoras, escritórios jurídicos, instituições financeiras, redes hoteleiras, investidores e proprietários de terrenos, entre outros.
Local: Hotel Gran Marquise, Avenida Beira Mar, 3.980, Mucuripe, Fortaleza.
Programação, inscrições e preços: http://adit.com.br/complan/.
Entre outros temas, esta edição do COMPLAN estará focalizando dois grandes empreendimentos do Estado de São Paulo: o bairro planejado Alphaville, na região metropolitana da Capital, que deu origem a um conceito implantado em outras cidades do País, e a Riviera de São Lourenço, projeto desenvolvido em Bertioga, no Litoral Norte, de qualidade reconhecida com prêmios internacionais.
No dia 22, às 9h30, logo após a abertura do evento, será entregue o Prêmio Legado ADIT, Uma vida que vale a pena ser vivida, a um dos fundadores da Alphaville, Renato Albuquerque, por sua contribuição ao mercado imobiliário. O empreendedor falará sobre sua experiência em bate-papo com Felipe Cavalcante, Sérgio Vilas Bôas e Paulo Toledo. O Alphaville pioneiro começou a ser implantado no início da década de 1970 nos municípios de Barueri e Santana de Parnaíba, junto à Rodovia Castello Branco, pela empresa criada por Renato Albuquerque e Yojiro Takaoka. A sociedade durou até o falecimento de Takaoka, em 1994, época em que o bairro planejado já havia crescido, com um centro comercial, várias unidades residenciais e um clube poliesportivo. Hoje em dia, o modelo está presente em quase todas as principais regiões metropolitanas do País.
A Riviera de São Lourenço, situada a 130 quilômetros de São Paulo, será focalizada às 16h30, num painel com a participação de Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor de Marketing da construtora Sobloco, empresa que começou a implantar o revolucionário empreendimento no começo da década de 1980. A Sobloco está completando 60 anos de atividades.
Também integram o painel Marcelo Gomes, da Cidade Pedra Branca, e Marcos Egydio, do Grupo Itahyê.
O chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Sérgio Etchegoyen, estará no Secovi-SP na próxima terça-feira, dia 23, convidado para falar no Núcleo de Altos Temas (NAT) da entidade, coordenado por Romeu Chap Chap. Ele deverá falar sobre vários assuntos de destaque, entre os quais a dramática situação na fronteira do Brasil com a Venezuela, em Roraima, onde vítimas do regime bolivariano de Nicolás Maduro buscam alívio e comida em solo brasileiro. Também será focalizada a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, além do ambiente do País nesta época de eleições, com segundo turno para presidente da República no dia 28.
A reunião está programada para as 9h30, na sede do Secovi-SP: Rua Doutor Bacelar, 1.043, Vila Clementino, São Paulo;
Inscrições: (11) 5591-1306.
Na região da Avenida Paulista, que é um dos símbolos de São Paulo, chama a atenção o movimento de operários, máquinas e caminhões no entorno das Ruas Pamplona, São Carlos do Pinhal e Itapeva. O antigo conjunto de prédios do Hospital e Maternidade Matarazzo, que esteve inativo por bastante tempo, vai se transformando. Lá vai surgir a Cidade Matarazzo, cujo projeto mereceu ser debatido em mesa-redonda, no dia 10, pelo grupo de Novos Empreendedores do Secovi-SP, na sede da entidade.
“Cidade Matarazzo, um mundo à parte” foi o tema da apresentação conduzida pelo engenheiro e diretor do empreendimento, Maurício Bianchi (foto), que mostrou detalhes técnicos do projeto orçado em R$ 1,04 bilhão.
Ocupando área útil de 70 mil metros com estruturas tombadas pelo patrimônio histórico, como a maternidade e a capela do antigo hospital Matarazzo, e empregando 32 mil pessoas direta e indiretamente, a obra é um exemplo de complexidade na engenharia civil e em gestão.
A previsão de entrega é para o fim de 2019 ou início de 2020. O complexo será composto por hotel 6 estrelas, flat, torre corporativa, restaurantes e lojas, mais um apoio à evolução da região da Avenida Paulista, que recebeu novos edifícios.
As etapas preliminares envolveram trabalho de sondagem, inspeções das fundações e estruturas para gerir riscos antecipadamente. “Na engenharia, gasta-se pouco com ensaios”, alertou Bianchi. Foi adotada a tecnologia BIM (Building Information Model), que oferece visão de gestão de risco na metodologia executiva, orçamentos, quantidades, planejamento e controle. “O BIM possibilitou projetar o custo e trouxe ganho de segurança e confiabilidade ao incorporador”, relatou Bianchi.
O estabelecimento de um relacionamento harmonioso com stakeholders (Condephaat, vizinhança e entidades) foi uma das preocupações da equipe do empreendimento, que tem diálogo aberto e transparente com o entorno e recebe visitas periódicas do órgão público.
A poucos metros da obra, havia a mansão da família Matarazzo, em cujo terreno surgiu o moderno Shopping Cidade de São Paulo, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Pamplona. As Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo foram uma potência econômica do Estado de São Paulo no século 20. No prédio de sua antiga sede, junto ao Anhangabaú e o Viaduto do Chá, funciona hoje a sede da Prefeitura de São Paulo.
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Vila Clementino, São Paulo – SP
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