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Boletim Online

Informativo Periódico

Ano XX – N.º 804

São Paulo, 23 de julho de 2020

Mestre Vicente: na AELO desde a fundação

O professor Vicente C. Amadei (foto), acostumado à atividade intensa, não reduziu o ritmo neste período de quarentena contra a pandemia de Covid-19. Recorrendo à tecnologia, diretamente de sua casa, em São Paulo, ele exerce, de modo virtual, o trabalho pelo qual se apaixonou ao longo de três décadas, o de coordenador dos Cursos Específicos de Parcelamento do Solo. Esses cursos são responsáveis pela preparação de milhares de empresários, executivos e especialistas que hoje desenvolvem projetos de loteamentos em todas as regiões do País. A iniciativa, lançada em 1991, conta atualmente com a infraestrutura da Universidade Secovi e com o apoio do Secovi-SP e da AELO.

Nesta semana, o professor Vicente  acompanhou as aulas ministradas pelos docentes na segunda-feira, dia 20, e na quarta-feira, dia 22, e também dedicou-se ao planejamento das próximas etapas dos cursos de 2020, que terminam em 25 de novembro e que merecem uma nota a parte neste “AELO Online”.

O destaque desta edição do boletim é, na verdade, o personagem da nova seção “Sou AELO. E você?”, o próprio professor Vicente C. Amadei. E não faltam motivos para a sua escolha para responder as 20 perguntas que já fizemos anteriormente a dois outros atuantes dirigentes do setor imobiliário, Claudio Bernardes e Ciro Scopel.

Um exemplo do seu papel na História: a ata da Assembleia Geral de Constituição da AELO, realizada em 24 de fevereiro de 1981, no Centro de São Paulo, relata que o mestre Vicente não só esteve lá como também foi escolhido para ser diretor Consultivo na Diretoria pioneira da entidade, sob a presidência de Luiz Caldin. Então funcionário da empresa Ingaí, ele trabalhou em várias outras gestões da AELO e passou a se dedicar também ao Secovi-SP, além de cuidar dos cursos de loteamentos, atuar no Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) e participar das reuniões do Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo (Graprohab).

Portanto, são 40 anos de produtiva parceria entre Amadei e a AELO. Nosso entrevistado, aos 88 anos, completados em 23 de junho, relata hoje um pouco de sua vida, de sua carreira, de suas paixões e, claro, também de suas lições.

O boletim “AELO Online”, a cargo do jornalista Luiz Carlos Ramos (coordenação, textos e edição) e do repórter fotográfico Calão Jorge (fotos), com apoio gráfico de Juliana Alvarenga e Ronaldo Marques, é o veículo informativo semanal oficial da AELO, sob o comando do presidente Caio Portugal. A missão do boletim é manter atualizados os associados da entidade, empresas de 17 Estados, a respeito de tudo o que ocorre no setor imobiliário e, em especial, na atividade de parcelamento do solo.

Assim, esta edição n.º 804, que dá merecido destaque ao professor Vicente C. Amadei nos dois primeiros blocos, traz várias outras atrações, como a repercussão em torno do novo Marco Regulatório do Saneamento Básico, cujo projeto de lei, aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, foi sancionado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em 15 de julho. Conforme destacamos na edição da semana passada, por meio de dois artigos do presidente Caio, a nova legislação deverá beneficiar milhões de brasileiros e, além de tudo, corrigir antigas distorções sobre a relação entre loteamentos e saneamento. As desigualdades sociais do Brasil são também comentadas pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC), José Carlos Martins, por meio de um artigo publicado na última sexta-feira, dia 17, no jornal “O Estado de S. Paulo”, cujo texto é reproduzido neste “Online”.

Sou AELO. E você?

# 3 Vicente C. Amadei

Vicente Celeste Amadei, natural de São Paulo (1932), é autor do livro  “Como Lotear uma Gleba – O Parcelamento do Solo Urbano em seus aspectos essenciais” (foto), juntamente com seu filho, desembargador Vicente de Abreu Amadei. A obra, lançada há pouco mais de 20 anos, está em sua quarta edição, revista e ampliada, tendo se tornado uma verdadeira “Bíblia dos Loteadores”. Os interessados em comprá-la podem recorrer ao site da Millennium Editora – www.millenniumeditora.com.br

O professor Vicente é contabilista, com cursos de especialização e aperfeiçoamento em Direito Tributário, Sistemas e Métodos, Administração de Empresas e outros. É diretor da Vice-Presidência de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP; colaborador da AELO desde a fundação da entidade, em 1981; membro do CDU e representante titular do Secovi-SP, além de coordenador dos Cursos de Parcelamento do Solo Urbano da Universidade Secovi e coordenador de Certificação Profissional de Especialistas e Gestores em Parcelamento do Solo Urbano – certificações conferidas pela Universidade Secovi.

Vicente C. Amadei se orgulha de sua família, adora escrever, curte músicas e esportes. É torcedor do Corinthians. Aqui estão suas respostas às 20 perguntas que lhe foram encaminhadas pelo “AELO Online” por conta desta nova seção de contagem regressiva para os 40 anos da AELO:

1 – Qual foi o maior desafio que o senhor enfrentou/enfrenta em sua carreira?

Venho trabalhando na área de loteamentos desde 1951. O início foi na empresa Ingaí, com o fundador, Wanderley Bernardes. Trabalhei lá por 36 anos, até 1986. Depois vieram as missões na AELO e no Secovi-SP. Os desafios têm sido muitos. Os maiores foram – e ainda são – a burocracia e os prazos legais para o poder público cumprir as suas obrigações inerentes à atividade de loteamentos.

2 – Um filme ou série de TV que mais marcou sua vida? E por qual motivo?

“Os Miseráveis”, sobre a perseguição implacável a um homem que furtara um pão para alimentar sua família e sobre a tenacidade do perseguido em se defender.

3 – Um livro inesquecível e a lição aprendida.

Também “Os Miseráveis”, romance do francês Victor Hugo, que deu origem ao filme. A lição foi a de que devemos avaliar todas as situações enfrentadas na vida, com ponderação, inteligência, paciência e senso de justiça.

4 – Música marcante.

“Tema de Lara”, de Maurice Jarre, para o filme “Doutor Jivago”.

5 – Cite compositor(es) e cantor(es) de sua preferência musical.

Roberto Carlos, Orlando Silva, Nelson Gonçalves e Carlos Gardel.

6 – Cite alguém que seja considerado um líder para o senhor.

Martin Luther King, Mahatma Gandhi e o grande empreendedor Wanderley Bernardes, fundador da Ingaí.

7 – Atualmente, qual é o seu hobby?

Gosto de escrever e de assistir TV.

8 – Torce para algum time e/ou toca algum instrumento musical?

No futebol, sou torcedor do Corinthians e vejo os jogos pela televisão. Nos anos 1950, meus ídolos no clube eram o ponta-direita Cláudio e o meia armador Luizinho, o “Pequeno Polegar”. Também admirava o técnico Oswaldo Brandão, dos títulos paulistas de 1954 e 1977 pelo Corinthians. Uma seleção brasileira inesquecível foi a que ganhou o título mundial de 1970, no México. Ótimos jogadores, principalmente Pelé, o melhor do mundo em todos os tempos. Gosto muito de música, mas não toco instrumentos.

9 – Uma sugestão para o futuro do Brasil.

Criar concursos para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e para o Superior Tribunal de Justiça (STJ): acabar com o sistema de nomeações.

10 – Sua maior conquista profissional.

Foram várias conquistas, como ter trabalhado e dirigido uma ótima empresa de loteamentos, a Ingaí, durante 36 anos. Essa experiência contribuiu para que eu viesse a escrever, com meu filho, desembargador Vicente de Abreu Amadei, o livro como “Como Lotear uma Gleba”. E também influiu para me dedicar a uma atividade idealizada por mim e que mantenho até hoje: a de realizar e coordenar cursos de parcelamento do solo urbano, agora no 30.º ano. Com prazer, participo, desde 1980, de importantes entidades, como a AELO, o Secovi-SP, a Universidade Secovi e a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FCESP).

11 – Algo do que se orgulha.

Ser casado com uma esposa exemplar, a querida Maria Virgínia, digna e possuidora de todos os méritos pessoais e humanos; ter um filho e uma filha bem formados em todos os sentidos, inclusive profissional, e uma família de nora, genro, netos e bisnetos, que nos dão muitas alegrias e felicidade.

12 – Personalidade(s) que admira, no setor em que atua.

Os empreendedores Claudio Bernardes, Caio Portugal, Lair Krähenbühl, Ciro Scopel, Luiz Carlos Pereira de Almeida (falecido neste ano) e Paulo Germanos; o advogado Luis Paulo Germanos e o jornalista Luiz Carlos Ramos.

13 – Personalidade(s) que admira, no mundo dos negócios.

Ricardo Yazbek, João Crestana, Romeu Chap Chap, Basilio Jafet e todos os demais empreendedores que atuam no mundo dos negócios com honestidade, lisura, ética. Responsabilidade e respeito pelos seus consumidores.

14 – O que ninguém imagina a seu respeito.

Que sou grato a todos os que me ajudaram pessoal e profissionalmente, desde minha infância, até hoje, aos 88 anos. Gratidão é fundamental.

15 – Habilidade que deseja desenvolver no futuro.

Se me for possível ainda no tempo, escrever uma história que possa vir a ajudar alguém.

16 – Qual a sua melhor qualidade.

Sou, por natureza, conciliador e pacificador. Evito confrontos, mesmo quando acho que estou certo.

17 – Uma frase que o inspira.

 Tudo que acontece na vida é para melhor!

18 – Qual conselho daria ao senhor, se fosse mais jovem?

Conjugar sempre trabalho, família e religião.

19 – Do quê o senhor mais gosta na AELO?

A dedicação e a competência dos dirigentes da entidade me provocam entusiasmo. Eles exercem um trabalho eficiente e insistente junto aos poderes públicos para tentar desburocratizar sistemas e viabilizar loteamentos para a população mais carente, necessitada de moradia digna, como ocorre na atual Diretoria, comandada por Caio Portugal, dirigente exemplar. Também admiro as excelentes divulgações feitas pelo boletim “AELO Online” e pelo jornal “AELO Informa”, que mostram os benefícios da AELO à atividade de parcelamento do solo.

20 – Uma reflexão própria, que tem guiado sua vida. Pode ser um conselho, uma frase de efeito. Algo que o senhor mesmo criou e adotou como lema de vida.

Do ponto de vista profissional, desejo que toda legislação brasileira seja clara suficientemente para evitar interpretações  sujeitas a litígios, que dificultam sobremaneira as relações humanas, profissionais, produtivas e comerciais. Na profissão, adoto a frase “Sapato para pôr no pé”, sempre que trato de redigir algum texto. Como lema de vida, sigo e defendo uma lição cristã: “Não faças aos outros o que não queres que os outros te façam.”

Inscrições para o 3.º curso estão abertas

Já estão abertas as inscrições para o terceiro curso do Programa de Cursos Específicos de Parcelamento do Solo de 2020, o de “Projetos de Infraestrutura”, que começa na próxima quarta-feira, 29 de julho, e termina em 2 de setembro. Carga horária: 27 horas. As aulas são virtuais, sempre às segundas e quartas-feiras, às 9 horas.

Datas, temas e docentes:

Datas: 29/07 e 3, 5, 10, 12, 17, 19, 31/8 e 2/09

I – Projeto de terraplenagem – Hélio Narchi

II – Laudos geotécnicos e estabilização de taludes –  Mauro H. Louzano

III – Projeto de drenagem, 1 – Hélio Narchi

IV – Projeto de drenagem, 2 – Hélio Narchi

V – Abastecimento de água – sistema público – Hélio Narchi

VI – Abastecimento de água – sistema alternativo – isolado – Hélio Narchi

VII – Coleta e transporte de esgotos – Hélio Narchi

VIII – Tratamento e destinação de esgotos – Hélio Narchi

IX – Pavimentação de vias – Mauro H. Lozano

Os outros três cursos de 2020 são estes: “Aprovações e implantação de obras e serviços”, de 9 a 23 de setembro; “Contratos e registro de loteamentos”, de 28 de setembro a 21 de outubro, e “Comercialização e administração do empreendimento”, de 26 de outubro a 25 de novembro.

Em fase de conclusão, o segundo curso do programa, tendo como tema o Projeto Urbanístico, que contou com aulas da arquiteta Dra. Cibele Riva Rumel na segunda-feira, dia 20 (Desenvolvimento do Projeto Urbanístico), e do presidente do Graprohab, Lacir Ferreira Baldusco, seguido do arquiteto Luciano Borghesi Filho, na quarta-feira, dia 22. Lacir e Luciano focalizaram os bairros planejados, ocasião em que Luciano falou sobre um dos seus mais destacados projetos, Villa Flora, no município de Sumaré, na região de Campinas-SP. Esse curso termina na segunda-feira, dia 27, com a aula do engenheiro civil Claudio Bernardes, diretor da empresa Ingaí e ex-presidente do Secovi-SP, entidade na qual preside o Conselho Consultivo.

O boletim “AELO Online” n.º 791 publicou, em 23 de abril, toda a programação dos cursos, a lista de docentes e outras informações. Para acessar essa edição, é só ir ao site www.aelo.com.br, clicar em “Boletim Online” e, em seguida, no número 791.

Inscrições e informações sobre preços do pacote dos quatro cursos restantes e de cada um dos cursos:

Telefones (11) 5591-1304 a 1308 ou e-mail uni@secovi.com.br.

Brain e AELO: loteamentos no Estado de São Paulo

Está disponibilizado no Youtube o vídeo da Brain Inteligência Estratégica que mostra os indicadores do primeiro semestre de 2020 da pesquisa do mercado de loteamentos nos 65 municípios paulistas de movimento mais elevado nos registros do Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais (Graprohab). Em parceria com a AELO, o economista Fábio Tadeu Araújo, sócio diretor da Brain, divulgou os gráficos e comentários, com a participação de Guilherme Werner, também da Brain.

Fábio Tadeu Araújo, de Curitiba, é sócio diretor da Brain, empresa parceira da AELO desde novembro de 2017, ocasião em que começaram as pesquisas trimestrais no Estado de São Paulo, em parceria também com o Secovi-SP. Os resultados são geralmente apresentados nas reuniões presenciais do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU), em São Paulo. Desta vez, por causa da quarentena, optou-se por uma reunião virtual do CDU, em 18 de junho, em que coube a Fábio Tadeu mostrar o resultado mais recente do trabalho da Brain. Ele é Economista e Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE Business School, Mestre em Gestão Urbana pela PUC-PR, tem MBA em Gestão de Projetos pelo IBMEC-RJ e é especialista em Economia Empresarial e Internacional pela FAE Business School. Foi professor da PUC-PR entre 2008 e 2015.

Marco do Saneamento: apoio da opinião pública

Foi amplamente positiva, nos últimos dias, a repercussão alcançada nos meios políticos e empresariais pela notícia de que o presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou em 15 de julho a Lei Federal do novo Marco Regulatório do Saneamento Básico, cujo PL havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. A opinião pública também soube perceber a importância da nova legislação, corretamente divulgada pela parcela saudável da mídia.

Os 11 vetos do presidente ao texto básico do Congresso passaram a ser assunto para esta semana e para os próximos dias, uma vez que grupos políticos a favor e contra a essência do PL se movimentam, tentando fazer prevalecer suas próprias posições. Alguns governadores, por exemplo, entraram no circuito pela derrubada do veto ao artigo 16 do novo marco. Foi o caso de Rui Costa, da Bahia, que declarou à imprensa: “Se for necessário, vou à Justiça, mas vou trabalhar prioritariamente pela derrubada do veto, porque eu desejo atrair a iniciativa privada para investir em saneamento em meu Estado.”

O novo marco, em si, já recebe apoio de expressivas personalidades, é o caso do presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, que escreveu artigo publicado na edição de segunda-feira, 20 de julho, do jornal “O Estado de S. Paulo”, sob o seguinte título: “Saneamento, uma questão de dignidade”. Ele comentou que “o novo marco é uma dessas notícias que devemos celebrar”. E prosseguiu: “A primeira implicação, e a mais importante, é que ele permitirá a extensão de água tratada e rede de esgoto a milhões de brasileiros até agora privados deste direito fundamental.”

Mais adiante, Trabuco ressaltou: “A nova lei facilita a participação de empresas privadas nas novas obras de saneamento e, depois, na sua operação.” No final, ele definiu: “Em resumo, isto significa que haverá concorrência. E, em economia, como sabemos, concorrência é o estímulo mais eficaz para que as coisas deem certo.”

Caio Portugal comenta os próximos passos

O presidente da AELO, Caio Portugal (foto), que, por meio da edição do “AELO Online” da semana passada, cumprimentou todos os demais dirigentes do setor imobiliário que vêm participando da luta pelo novo Marco Regulatório do Saneamento Básico e pelo fim de privilégios de concessionárias de saneamento nos custos de obras de loteamentos, considera que a mobilização das entidades deve ser mantida. Ele havia comentado. “Vale ressaltar que nosso setor, o de desenvolvimento urbano, foi respeitado e compreendido na negociação dessa urgente legislação, tanto assim, que o Artigo 18-A do Projeto de Lei aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado veio a ser mantido pela Presidência da República, a despeito de ter sido objeto de destaque no  Congresso para que fosse eventualmente retirado ou vetado”, disse Caio. “A luta continua, agora na fase de regulamentação da aplicação da Lei pelos órgãos reguladores. Para tanto, manteremos a atuação da AELO, aliada às demais entidades, especial o Secovi-SP, a CBIC, a CBCSI e outras.”

Para Caio Portugal, é uma questão de justiça mencionar parlamentares, gestores públicos e dirigentes de entidades que contribuíram para que o Marco do Saneamento se tornasse realidade:

Secretário Flavio Amary

Deputado Geninho Zuliani

Ex-senador Cássio Cunha Lima

Vice-governador Rodrigo Garcia

Senador Tasso Jereissati

Senador Fernando Bezerra Coelho

Senador Vanderlan Cardoso

Ministro Rogério Marinho

Ministro Ricardo Salles

E os líderes da batalha:

Pedro Krähenbühl

Lair Krähenbühl

Basílio Jafet

Claudio Bernardes

João Crestana

Romeu Chap Chap

Ciro Scopel

José Carlos Martins

Ioav Blanche

Carlos Eduardo Jorge

José Eugênio Gizzi.

“A AELO e a sociedade brasileira agradecem!”, disse Caio. “Esta vitória significa a vitória de uma luta antiga do nosso setor!”

Nos últimos dias, Caio Portugal recebeu dezenas de mensagens de congratulações por sua atuação, ao lado dos dirigentes por ele mencionados, na luta pelo novo Marco Legal. O presidente da AELO disse que todos esses dirigentes são responsáveis pelo resultado positivo dos trâmites do Projeto de Lei no Congresso Nacional, culminando com a sanção pelo presidente da República.

O presidente do Conselho Consultivo da AELO, Ciro Scopel, que trabalha com loteamentos há mais de 30 anos, atuando também no Secovi-SP e na AELO, enviou mensagem de parabéns a Caio Portugal e relembrou a necessidade de se evitar a repetição de um episódio de quase 20 anos atrás, envolvendo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). “Agora é continuar atuando na agência reguladora para não deixar acontecer o mesmo que houve na ANEEL. O que ocorreu foi um autêntico absurdo”, comentou Ciro”, que, assim como Caio, já integrava a AELO naquele tempo. “Com reivindicações, ao longo de anos, com tantas idas nossas a reuniões em Brasília, tínhamos construído todo o sistema para o ressarcimento de investimentos feitos pelas loteadoras em redes elétricas. Então, parecia certo que prevaleceria a justiça. Mas a agência governamental, constituída de ex-diretores de concessionárias de energia em fase de privatização, impediu que aquilo acontecesse, até encontrar, afinal, argumentos para não aplicar a devolução dos investimentos aos empreendedores.”

O jovem advogado paulista Pedro Krähenbühl, que, em nome do Secovi-SP, acompanha os trâmites de projetos de lei de interesse do nosso setor em Brasília, relembrou: “Registro que esse tema legislativo surgiu nos anos 2000, com a discussão da revisão da Lei do Parcelamento do Solo (PL 3057/00), pela qual tivemos intensos debates e inúmeras ações para tentar mudar a legislação, com a dedicação extraordinária de Caio Portugal, Claudio Bernardes, Lair Krähenbühl, Ciro Scopel, Professor Vicente Amadei, Ronaldo Lucas Brani, Flavio Amary, Luiz Eduardo de Oliveira Camargo, Celso Petrucci, Luis Paulo Germanos, João Crestana e tantos outros dirigentes. E, apesar de o projeto não ter avançado à época, sua discussão permitiu formar conteúdo legislativo que depois resultou numa série de proposições e leis, trazendo aperfeiçoamentos para o setor, como o Distrato, o Estatuto da Metrópole, a Regularização Fundiária, as Regras Cartoriais, a figura do loteamento fechado e, agora, a previsão de ressarcimento dos investimentos em saneamento.”

Este é o texto do Artigo 18-A da Lei do novo Marco Legal do Saneamento Básico:

“Art. 18-A – O prestador dos serviços públicos de saneamento básico deve disponibilizar infraestrutura de rede até os respectivos pontos de conexão necessários à implantação dos serviços nas edificações e nas unidades imobiliárias decorrentes de incorporação imobiliária e de parcelamento de solo urbano.

Parágrafo único. A agência reguladora instituirá regras para que empreendedores imobiliários façam investimentos em redes de água e esgoto, identificando as situações nas quais os investimentos representam antecipação de atendimento obrigatório do operador local, fazendo jus ao ressarcimento futuro por parte da concessionária, por critérios de avaliação regulatórios, e aquelas nas quais os investimentos configuram-se como de interesse restrito do empreendedor imobiliário, situação na qual não fará jus ao ressarcimento.

‘A Covid-19 escancara nossas desigualdades’

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins (foto), recentemente reeleito para o triênio 2020-2023, escreveu o interessante artigo “A Covid-19 escancara as nossas desigualdades”, publicado no jornal “O Estado de S. Paulo” na última sexta-feira, dia 17.

A AELO, parceira da CBIC, recomenda aos associados a leitura do texto de Martins, a seguir reproduzido.

A pandemia expõe nosso despreparo e nossas deficiências como nação, para além da saúde. Estão sendo escancaradas nossas desigualdades sociais e nossos problemas com representação política, eficiência econômica e organização como sociedade.

Temos cidades, como Curitiba e Porto Alegre, e bairros de São Paulo que têm desempenho semelhante ao da Alemanha no enfrentamento do coronavírus. Em contraponto, temos Belém, Manaus, Recife e a paulistana Vila Brasilândia, que sofrem com o elevado número de vítimas fatais. Não podemos nos esquecer de que a doença chegou ao Brasil por meio de pessoas que dificilmente moravam na Brasilândia. Na pandemia, na violência urbana ou em mortes por falta de saneamento, a desigualdade é sempre letal para os menos favorecidos. Isso não é novidade.

Como é possível discutir distanciamento social num país com mais de 3 milhões de domicílios com coabitação familiar? Isso sem falar do nosso déficit habitacional, superior a 7 milhões de residências. Distanciamento social, com o transporte coletivo que temos? Boas práticas de higiene, com 35 milhões de brasileiros vivendo sem água tratada? Parece piada de mau gosto.

Enfrentam melhor a crise países mais preparados e com melhores estratégias. O Brasil não se preparou ao longo dos anos para atender seus cidadãos.

Para superarem as dificuldades sociais provocadas pela pandemia, nações abriram seus cofres e socorreram todos. Também estão investindo pesado em infraestrutura para, quando a pandemia passar, se tornarem ainda mais competitivos no mercado global.

Esse não é o cenário brasileiro, infelizmente. Nossa situação fiscal não o permite. O inchaço da máquina pública e a ausência de investimentos nos deixarão para trás novamente.

Numa hora de sofrimento como esta, não temos como nos esquecer de todos os desmandos acumulados ao longo de décadas. Velhos problemas materializados em imagens de corpos amontoados.

O Brasil precisa sair da Covid-19 minimamente comprometido com a construção de uma nação melhor para todos. Quantas crises mais precisarão existir até que a reversão deste cenário ocorra? Nossa desigualdade está intimamente ligada à ineficiência do Estado brasileiro. A crise escancarou nossas diferenças. De Estado para Estado, de cidade para cidade, de bairro para bairro.

Não estamos todos no mesmo barco.

A tragédia nos ensina que diminuir desigualdades é a melhor forma de um país ser mais igual, competitivo e com maior renda, alavancas do crescimento. Investimentos precisam ser feitos em produção, saúde, educação e tecnologia, em vez de gastar com uma estrutura estatal ineficiente, cara, burocrática e fonte de insegurança jurídica.

Um exemplo: para pagamento de pessoal e encargos sociais, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano prevê cerca de R$ 320 bilhões, enquanto o total destinado ao saneamento é de pouco mais de R$ 1 bilhão. Esse é o Brasil que queremos? Os traumas que restarão deste momento serão imensos. Tristeza para quem perdeu amigos e familiares, dificuldades para quem perdeu seu emprego, patrimônio, empresas.

Esses milhares de mortes dizem muito: falam do descaso como nossos cidadãos foram tratados ao longo dos anos. É preciso pensar no Brasil do futuro. Então, se não for por correção histórica, que seja por homenagem àqueles que se foram vítimas deste vírus e também aos que ainda irão.

Por que não criar um modelo de desenvolvimento baseado no investimento em educação de qualidade, saúde preventiva, emprego digno, saneamento, sustentabilidade e muitas outras medidas que tenham como foco o cidadão e a redução das desigualdades? Grandes nações são construídas com solidariedade, e o Estado precisa atender todos os seus cidadãos com igualdade.

A história nos proporciona uma nova chance. Vamos perdê-la novamente?

A retomada das atividades em São Paulo

O Secovi-SP, que desde o início da quarentena, quatro meses atrás, vem produzindo amplo material informativo em torno dos reflexos da pandemia de Covid-19 em vários setores, inclusive na atividade das empresas imobiliárias, organizou na última quinta-feira, dia 16, uma produtiva Live de uma hora de duração sobre o tema “A retomada da atividade econômica na cidade de São Paulo e os protocolos de abertura”.

O debate, que teve como âncora a jornalista e economista Denise Campos de Toledo, contou com a participação do presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet, e com a entrevistada convidadas, a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.
O assunto é de interesse geral, principalmente para as empresas que atuam no Município de São Paulo, o mais populoso do País.
O programa já está no Youtube.

“Canal Aberto”: A InstaCasa e a tecnologia

Maurício Carrer (foto), já é bastante conhecido por associados da AELO, uma vez que tem participado de eventos da nossa entidade e de reuniões do Comitê de Desenvolvimento Urbano, em que explicou as características das empresas Glebba e InstaCasa, das quais é sócio diretor. Desta vez, ele foi convidado pelo “AELO Online” para participar da seção “Canal Aberto” por meio de um artigo sobre a InstaCasa.

Maurício nos atendeu prontamente, enviando o texto que segue, sob o título “Como a tecnologia pode acelerar a retomada do setor imobiliário?”, tema de interesse para empreendedores de loteamentos e que tem tudo a ver com o momento atual: 

O Brasil e o mundo vêm convivendo com o cenário inédito em meio à pandemia de Covid-19. Empresas dos mais diversos segmentos enxergaram a necessidade de reinventar-se para serem inseridas na nova realidade de um mercado que está cada vez mais virtual.

Como o mercado está reagindo ao impacto inicial da pandemia?

Analisando os números do mercado, o segundo semestre de 2019 foi o melhor em termos de vendas desde 2015, conforme o Anuário do Mercado Imobiliário. Os números mostram que o setor encerrou o último ano com pouco mais de 78 mil lotes em estoque, contra as 90 mil unidades de 2018. Com a Selic em queda e melhora nos indicadores econômicos, 2020 era tido como o ano da retomada. Porém, a pandemia pegou todos de surpresa.

Apesar de todo o choque inicial e impacto nas vendas entre março e maio, as semanas mais de recentes, de junho e julho, demonstram movimento interessante, principalmente no mercado de loteamentos. Isso ocorre devido a dois fatores.

O primeiro: com a Selic em sua mínima histórica, percebe-se uma volta da busca por ativos reais, no melhor estilo “quem investe em terra não erra”.

O segundo: a percepção de que o trabalho remoto, “home office”, adotado por tanta gente desde o fim de março, pode se aplicar em muitos casos, fomentando a busca por imóveis mais descentralizados e maiores, um prato cheio para movimentar o setor como um todo.

 Porém, se existe no horizonte a chance de alinhar as perspectivas de retomada como antes, o mesmo não pode ser aplicado ao comportamento do comprador.

Então, o que esperar do comportamento do comprador com o novo cenário?

Mais do que nunca, o momento atual demanda soluções digitais para concretizar negócios mesmo à distância, principalmente no mercado imobiliário que ainda possui iniciativas mais tradicionais de atuação e com baixa adesão à tecnologia. Isso acontece por muitas vezes o empreendimento ser lançado em uma fase em que só é possível visualizar a terra e os tratores trabalhando.

Pensando nisso, além de transformar a experiência que já vínhamos proporcionando nos estandes por meio de uma ferramenta remota, criamos na InstaCasa novas iniciativas para expandir o potencial de encantamento. Já está no ar, em alguns empreendimentos, uma ferramenta que permite que o potencial comprador, mesmo em ficando em casa, consiga “andar” por uma rua do empreendimento como a obra está hoje, e comparar como ficará após a conclusão, com as casas construídas, e ainda poder “entrar” virtualmente em algumas das casas.

Importante: todos os modelos de casas dos tours estão disponíveis para escolha na plataforma, e a tecnologia pode ser vinculada inclusive do site do loteador ou do empreendimento.

Acreditamos que o meio virtual estará cada vez mais integrado à jornada de aquisição de imóveis, movimento que já vinha acontecendo, mas foi muito acelerado pela pandemia. A InstaCasa se posiciona hoje como uma excelente opção para trazer tecnologia e encantamento ao processo de vendas, o que é evidenciado pelo aumento de 400% no número de novos empreendimentos parceiros contratados no segundo trimestre.

Fomentando negócios locais

Nós sabemos da importância de ficar em casa e valorizar a vida.
Se por um lado o distanciamento social traz segurança, por outro gera um grande impacto nos pequenos estabelecimentos comercias.

Pensando nisto, a InstaCasa iniciou um projeto que busca conectar os compradores de lotes aos negócios locais, através de uma área exclusiva na plataforma, o Clube de Benefícios. O comércio ou prestador de serviços poderá se cadastrar na plataforma e oferecer seus produtos ou serviços a todos os usuários. Assim o ecossistema da construção civil é reforçado, e quem pretende construir ainda ganha um desconto, e assim todos ganham!

Inicialmente, o objetivo será conectar mais de 100 negócios regionais, nas cidades dos empreendimentos parceiros, em estabelecimentos que vão desde material bruto até itens de decoração.

Contatos de Maurício Carrer:

mauricio@instacasa.com.br

www.instacasa.com.br 

 AELO: (11) 3289-1788      www.aelo.com.br

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