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Boletim Online

Informativo Periódico

Ano XX – N.º 806

São Paulo, 06 de agosto de 2020

O perfil do Dr. De Gióia. E boas notícias!

As manchetes dos grandes jornais do Brasil e dos principais países do mundo a respeito da atual situação da economia global não são nada positivas: os reflexos da pandemia na produtividade têm sido graves. Mas, dentro desse quadro, a AELO destaca, nesta semana, pelo menos duas boas notícias, além de divulgar mais um perfil exemplar.

A primeira: a constatação, cada dia maior, de que, apesar de a economia brasileira, estar sendo duramente afetada não só pelo coronavírus como também pela redução dos juros, pelas incertezas a respeito do projeto do governo para a reforma tributária e por embates políticos, os imóveis surgem como destino seguro aos grandes, médios e pequenos investidores. Aplicar dinheiro em fundos, no atual panorama do País, fica menos interessante do que investir em casas, apartamentos e terrenos, bens de raiz.

A segunda notícia positiva, em especial para os associados da AELO: a Caixa Econômica Federal lançou na quinta-feira, 30 de julho, nova opção de financiamento para projetos de loteamentos. Nos últimos anos, tem sido intensa nossa luta por crédito. Tivemos vitórias e frustrações. Agora, em plena pandemia, surge este sinal de esperança.

O presidente da AELO, Caio Portugal, comenta detalhes dessa novidade na quarta nota deste boletim, que também focaliza a repercussão da notícia juto ao Secovi-SP e à CBIC. Em síntese, Caio define: “Ainda não alcançamos o objetivo de linhas adequadas para financiar a produção de lotes urbanizados, mas o anúncio já é uma boa notícia para o setor.”

E vem aí a Convenção Secovi, em que painéis sobre loteamentos fazem parte da programação, apresentada numa das próximas notas.

Outro destaque desta edição do “AELO Online” é a nova seção “Sou AELO. E você!”, lançada há um mês, numa contagem regressiva para os 40 anos da entidade – 24 de fevereiro de 2021 – e que apresentou anteriormente os perfis de quatro personalidades atuantes da AELO: Claudio Bernardes, Ciro Scopel, Vicente C. Amadei e Mariangela Iamondi Machado. O número 5 da série de entrevistas é um notável ex-presidente da AELO (1993-1995), o Dr. Carlos De Gióia, que, aos 90 anos, completados em 28 de julho, permanece em intensa atividade profissional e empresarial, e sempre atento à AELO. Seu perfil e suas respostas às nossas perguntas constituem a próxima nota do “AELO Online”, autêntica lição a jovens empreendedores.

O Dr. De Gióia continua ligado à AELO, de cujo crescimento teve grande influência. E, pelo menos uma vez por ano, comparece às reuniões do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU), formado há exatamente 20 anos, em sua época de presidente do Conselho Consultivo da AELO. O CDU, integrado pela AELO, Secovi-SP e SindusCon-SP, tem recebido o grande dirigente com respeito, pronto para ouvi-lo atentamente.

Esta foto, tirada pelo repórter fotográfico Calão Jorge na reunião do CDU de 23 de fevereiro de 2017, no Edifício Milenium, mostra o Dr. De Gióia à mesa principal, falando ao microfone. Da esquerda para a direita, aparecem: Elias Zitune, Lair Krähenbühl, Dr. Carlos De Gióia, professor Vicente C. Amadei, o presidente Caio Portugal e o presidente do Conselho Consultivo, Ciro Scopel.

Nesse encontro de três anos e meio atrás, o Dr. De Gióia, membro suplente do Conselho Consultivo da AELO, foi aplaudido nos minutos finais, quando, apresentado por Vicente C. Amadei como um dirigente que deu grandes contribuições ao setor, inclusive para a criação da Lei n.º 6.766/79, dirigiu-se aos participantes do CDU. Na ocasião, ele lamentou constatar que, ao retornar às reuniões após algum tempo de afastamento, “o setor de parcelamento do solo continuasse tendo de enfrentar a burocracia absurda”.

Sou AELO. E você?

# 5 Carlos De Gióia

O Dr. Carlos De Gióia, natural de São Paulo (1930), começou a frequentar a AELO nos anos 1980 e foi presidente da entidade de 1993 a 1997. Ao deixar o cargo, assumiu a presidência do Conselho Consultivo, exercida até 2007. Atualmente, é membro suplente do Conselho e associado da AELO por meio da empresa que dirige, a Planidei Comercial e Construtora Ltda. Nesta foto tirada por Calão Jorge pouco antes da reunião do CDU de 23 de fevereiro de 2017, o Dr. De Gióia reencontra dois amigos. Por sinal, ambos foram também entrevistados pelo “AELO Online” para a seção “Sou AELO. E você”: o professor Vicente C. Amadei e Ciro Scopel.

É amplo o conteúdo acadêmico da carreira de Carlos De Gióia: formado em Ciências Contábeis e Atuariais; em Economia e em Administração de Empresas pela Faculdade de Estudos Econômicos da Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie. Ele explica: “Profissionalmente, exerci e exerço todas as profissões em que sou titulado.”

No mundo empresarial, o Dr. Gióia, além de operar a sua empresa, a Planidei, mantém seu escritório como advogado – Advocacia De Gióia – e está em atividade como diretor do Grupo Induscred (setor patrimonial e de incorporação) e do Banco Induscred de Investimento S/A.

Carlos De Gióia ocupa uma posição de destaque nos 40 anos de história da AELO: ele era o 1.º vice-presidente, em maio de 1993, quando o presidente Maurício Scopel sofreu grave acidente de automóvel, que o afastaria das atividades de dirigente de entidades e de diretor da empresa Scopel. Maurício havia participado de um ciclo de evolução da AELO, em que conseguiu consolidar a parceria com o Secovi-SP e contribuiu para que, ao lado do advogado Ronaldo Lucas Brani, em 1991, fosse produzido o texto final do decreto do Governo do Estado de São Paulo que criou o Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais (Graprohab), grande conquista da atividade de parcelamento do solo. Maurício faleceu em 25 de março de 2016. A edição n.º 103 do jornal “AELO Informa” foi dedicada à memória do grande presidente.

Ao assumir a presidência, em 1993, o Dr. De Gióia liderou a AELO para novas vitórias. Quatro anos depois, ele entregou ao seu sucessor, Sérgio Guimarães Pereira Júnior, uma entidade estabilizada e com o caminho pavimentado para a criação do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU), com a AELO, o Secovi-SP e o SindusCon-SP. Por sua vez, Guimarães Pereira, um dos próximos focalizados por esta seção e cuja gestão ocorreu de 1997 a 2001, liderou a instalação da sede da AELO no quinto andar do prédio n.º 575 da Avenida Paulista. Por 21 anos, esse foi o endereço da entidade. Em abril de 2019, houve a mudança para o Edifício Milenium, do Secovi-SP.

Nos anos 2000, a AELO elegeu quatro presidentes: Roland Philipp Malimpensa, Luiz Eduardo de Oliveira Camargo, Flavio Amary e Caio Portugal.

Aqui estão as respostas do Dr. Carlos De Gióia ao questionário do “AELO Online”:

1 – Qual foi o maior desafio que o senhor enfrentou/enfrenta em sua carreira?

Sempre considerei os desafios com igualdade de dimensões. Assim entendendo, sempre dei o maior do meu esforço para vencê-los. O perigo é subestimar a grandeza.

2 – Um filme ou série de TV que mais marcou sua vida? E por qual motivo?

Os filmes e séries são obras de ficção. Não os considero como marco de vida. Minha vida, eu pauto pela realidade e pela minha personalidade.

3 – Um livro inesquecível e a lição aprendida.

Um nonagenário leu muito. Me atenho aos livros mais antigos. Obras de São Thomaz de Aquino, Santo Agostinho, Descartes, Kant, Stuart Mill, Confúcio, Buda, a Bíblia. A lição foi: de nada sei, e deverei continuar aprendendo.

4 – Música marcante.

“Danúbio Azul”, de Strauss.

5 – Cite compositor(es) e cantor(es) de sua preferência musical.

Verdi, Chopin, Villa-Lobos, Caruso, Pavarotti, Andrea Bocelli, Tom Jobim.

6 – Cite alguém que seja considerado um líder para o senhor.

Winston Churchill, Martin Luther King, Mandela, Barão do Rio Branco.

7 – Atualmente, qual é o seu hobby?

O jogo de xadrez e as caminhadas.

8 – Torce para algum time e/ou toca algum instrumento musical?

Não tenho time de preferência. No futebol, minha preferência é para o time que joga bem. Não toco instrumento musical.

9 – Um destino no Brasil para recomendar aos amigos.

Foz de Iguaçu.

10 – Sua maior conquista profissional.

Ter chegado ao topo e não sofrer a ilusão de que não deveria cede-lo aos mais jovens.

11 – Algo do que se orgulha.

Da minha reputação e do respeito daqueles com quem convivo.

12 – Personalidade(s) que admira, no setor em que atua.

Ex-ministro do STF Ayres Britto, Professor Frederico Marques, Professor         Ives Gandra Martins.

13 – Personalidade(s) que admira, no mundo dos negócios.

Amador Aguiar, Lázaro Brandão, Antônio Ermírio de Moraes, Bill Gates.

14 – O que ninguém imagina a seu respeito.

Desconheço.

15 – Algo positivo da cidade de sua cidade natal, São Paulo. E algo negativo.

Central de negócios. Péssima mobilidade urbana.

16 – Qual a sua melhor qualidade.

Reputação ilibada.

17 – Uma frase que o inspira.

Sei que nada sei.

18 – Qual conselho daria ao senhor se fosse mais jovem?

Percorrer o mesmo caminho.

19 – Do quê o senhor mais gosta na AELO?

A perfeita integração dos objetivos coletivos na busca dos legítimos interesses da classe, observando o respeito da divergência individual.

20 – Uma reflexão própria, que tem guiado sua vida. Pode ser um conselho, uma frase de efeito. Algo que o senhor mesmo criou e adotou como lema de vida.

Ter certeza de que não sabe tudo. Ter humildade de ouvir. Ter paciência de buscar o caminho que constrói. Ensinar aquilo que aprendeu. Reconhecer que aquilo que você aprendeu não é de sua exclusividade: pode ser apenas um acréscimo à herança do conhecimento que nossos antecessores deixaram.

Crédito: uma boa novidade que vem da Caixa

A Caixa Econômica Federal anunciou, dia 30 de julho, em Brasília, que vai disponibilizar aos seus clientes a linha de financiamento de Lote Urbanizado e a oferta de taxas de juros diferenciadas para modalidades de Construção Individual. Com funding SBPE e reajuste pela Taxa Referencial (TR), as modalidades estão disponíveis para contratação desde segunda-feira, 3 de agosto. O presidente da AELO, Caio Portugal, considerou positivas as novidades apresentadas pelo banco, mas fez comentários específicos, que estão na próxima nota deste boletim.

De acordo com o anúncio virtual do presidente da Caixa, Pedro Guimarães (foto), as medidas de isolamento social decorrentes da pandemia despertaram nas famílias o interesse por novas formas de habitação, com aumento da procura por moradias horizontais: casa com quintal, espaço, proximidade com a natureza, sem aglomerações ou elevadores. Guimarães explicou: “Com a retomada dessas modalidades de crédito, os clientes da Caixa poderão concretizar projetos e realizar o sonho de construir sua casa. Mais uma vez, o Banco da Habitação oferece soluções para atender às diversas necessidades dos cidadãos.”

Para a modalidade de financiamento de Lote Urbanizado, algo de interesse para os associados da AELO, os clientes poderão ser financiados com valores entre R$ 50 mil e R$ 1,5 milhão, com taxa de juros efetiva de até TR + 8,50%.a.a, quota de financiamento de até 70% sobre o valor de avaliação do terreno e prazo de até 240 meses para pagamento da dívida.

 Nas modalidades “Aquisição de Terreno e Construção” e “Construção em Terreno Próprio”, a Caixa passará a ofertar também taxas de juros customizadas que podem chegar a TR + 6,50% a.a. (taxa efetiva).

As modalidades estão disponíveis nos Correspondentes “Caixa Aqui” e na rede de agências da Caixa em todo o País. Os clientes poderão fazer simulações para Aquisição de Lote Urbanizado no site www.caixa.gov.br ou no App Habitação.

A Caixa explica que os interessados em ter mais informações sobre as taxas customizadas para financiamento da Construção deverão contatar o gerente de relacionamento ou as agências do banco situadas em todas as regiões do Brasil.

A análise da AELO, do Secovi-SP e da CBIC

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), à qual a AELO é filiada, deu amplo destaque, em seu site, à notícia de que o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou mudanças na linha de financiamento de Lote Urbanizado e a oferta de taxas de juros diferenciadas para modalidades de Construção Individual.

A repercussão foi positiva, no setor imobiliário e da construção civil. Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, vice-presidente da CBIC e presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC (CII), comentou: “A linha de crédito é muito bem-vinda, porque possibilita escoar os loteamentos já lançados e ajuda nos novos lançamentos para o mercado, além de ser importante para as empresas de desenvolvimento urbano, que contam apenas com linhas próprias de financiamento.

O presidente da Comissão de Habitação de Interesse Social (CHIS) da CBIC, Carlos Henrique Passos, também viu evolução nas mudanças feitas pela Caixa. “As linhas para compra de lote ou para construção individual são alternativas de acesso a crédito que podem favorecer a sociedade brasileira, principalmente a quem deseja morar em casa, possibilidade com maior viabilidade em cidades pequenas ou médias, em que o preço do lote ainda permite essa alternativa.”

Por sua vez, Caio Portugal, como presidente da AELO, entidade que reúne empresas de parcelamento do solo de 17 Estados, e vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, foi igualmente focalizado pelo informativo da CBIC. Na avaliação de Caio, “a dinamização das linhas pela Caixa para a comercialização com os lotes urbanizados prontos para construir significa um alento”.

Impulsionadas, as linhas trazem algumas novidades, como ressalta Caio Portugal:

  • Para a aquisição do lote
    • Aumento do financiamento de 50% para 70% do preço do terreno
    • Taxa de juros passa a ser de 8,5% mais TR
  • Na modalidade Aquisição de terreno + Construção ou Construção em terreno próprio
    • Taxa de juros de 6,5% mais TR

Nas duas modalidades, os adquirentes poderão usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para amortização do financiamento.

Conforme foi relembrado por Caio Portugal, “a AELO, o Secovi-SP e a CBIC trabalham em conjunto, há muito tempo, buscando dinamizar o acesso dos loteadores a fundings e financiamentos para o setor”. O presidente da AELO também fez questão de ressaltar, diante da notícia do dia 30: “Ainda não alcançamos o objetivo de linhas adequadas para financiar a produção de lotes urbanizados, mas o anúncio já é uma boa notícia para o setor.” Estão na memória de Caio inúmeras viagens que ele e outros dirigentes fizeram a Brasília para pleitear junto ao governo e à Caixa linhas de crédito que viessem a dar mais segurança aos empreendedores de loteamentos e aos clientes compradores de lotes. Algumas iniciativas dos últimos anos foram insuficientes em relação ao que tem sido pleiteado pelo nosso setor. Nas reuniões presenciais do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU), como a de 2 de março de 2020 – foto tirada por Calão Jorge –, Caio Portugal tem feito relatos sobre avanços e retrocessos das reivindicações das entidades do setor imobiliário e da construção.

Quanto ao anúncio referente à reformulação da linha de crédito para pessoa física com imóvel como garantia, modalidade conhecida como home equity, Celso Petrucci comentou que a modalidade de financiamento tem taxas atrativas de financiamentos – TR, IPCA ou Taxa Fixa – para quem tem imóvel próprio e pode utilizá-lo como forma de desenvolver novos negócios ou diminuir sensivelmente a taxa de juros que estejam pagando em outras operações.

A Caixa estima que pode chegar a R$ 40 bilhões em crédito nesta modalidade. Dados do Banco Central mostram que o volume de home equity no Brasil hoje é de R$ 11 bilhões. A Caixa detém R$ 3,5 bilhões desse total, o equivalente a 32%.

O “AELO Online” está pronto para divulgar complementos a respeito desse assunto, tão logo a Caixa os anuncie.

Mudanças no mapa paulista da quarentena

O governo paulista, em sua rodada semanal de entrevistas sobre a quarentena de prevenção contra a Covid-19, anunciou na sexta-feira, dia 31, mudanças no mapa do Estado em relação à situação da semana anterior. A Região de Registro, no Vale do Ribeira, Sul do Estado, retrocedeu para a fase 1 (vermelha), em que apenas as atividades essenciais permanecem liberadas.

Este é o mapa estabelecido pela nona atualização, em 31 de julho.

O município de São Paulo se manteve na fase amarela, que permite a abertura de bares, restaurantes e salões de beleza. Toda a Grande São Paulo também está na fase amarela, exceto a sub-região Norte, que permanece na fase laranja. A Baixada Santista e a Região de Araraquara também estão na amarela.

A quarentena foi determinada pelo Governo do Estado de São Paulo, por decreto, na penúltima semana de março. Em 1.º de junho, para começar a reabertura gradual do Estado, o governo dividiu o território de acordo com as 17 Divisões Regionais de Saúde (DRS). A Grande São Paulo ainda foi subdividida em microrregiões. A flexibilização da quarentena é feita de modo diferente em cada uma dessas regiões.

Os cinco critérios que baseiam a classificação das Divisões Regionais de Saúde são: ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs); total de leitos por 100 mil habitantes; variação de novas internações, novos casos confirmados e novos óbitos confirmados, em comparação com a semana anterior.

Esses critérios definem em qual das cinco fases de permissão de reabertura a região se encontra:

  • Fase 1 – Vermelha: Alerta máximo
  • Fase 2 – Laranja: Controle
  • Fase 3 – Amarela: Flexibilização
  • Fase 4 – Verde: Abertura parcial
  • Fase 5 – Azul: Normal controlado

Convenção: dia 25, tudo sobre loteamentos

A Convenção Secovi 2020, que será realizada de 24 a 26 de agosto, de forma 100% virtual, terá no dia 25 dois eventos sobre loteamentos, com debates sobre as notícias mais recentes e sobre as perspectivas nesta época de crise. O encontro anual, promovido pelo Secovi-SP, é o mais expressivo evento do setor imobiliário do País e conta com a parceria da AELO na realização do painel e do “pinga-fogo” em torno da atividade de parcelamento urbano. Aos nossos associados, fica a sugestão: vale a pena garantir o acesso ao valioso conteúdo da Convenção Secovi, cuja programação completa é aqui apresentada. Informações sobre inscrições e preços: www.secovi.com.br.

Nesta nota, destacamos os dois eventos de participação direta da AELO, programados para o dia 25.

Às 17 horas, haverá o painel “Loteamentos saem fortalecidos da última crise?” Será uma conversa entre três dos principais players do mercado de loteamento sobre as perspectivas de crescimento do setor, que vai muito além de uma casa no campo: desenha e redesenha cidades. Nesse encontro vai ocorrer a divulgação de resultados inéditos da pesquisa semestral do setor, seguida de uma análise sobre indícios de êxodo dos grandes centros urbanos, acentuado nestes quase cinco meses de quarentena de prevenção contra a Covid-19.

Debatedores:

Arthur Matarazzo Braga – Sócio-diretor da empresa Lote 5 Desenvolvimento Urbano, de São Paulo, e diretor Administrativo e Financeiro da AELO;

Elias Zitune – Diretor comercial da empresa Zitune Empreendimentos, de São Paulo e diretor de Assuntos Regionais da AELO;

Silvio Bezerra – CEO da empresa Ecocil Incorporações, de Natal (RN), e presidente do Sinduscon do Rio Grande do Norte.

Mediador:

Caio Portugal – Presidente da AELO, Vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP e coordenador do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU).

Às 18 horas, a exemplo dos anos anteriores, haverá o “pinga-fogo”. As principais questões do setor de desenvolvimento urbano e loteamentos, discutidas com quem estará pronto para respondê-las, desta vez na forma virtual. Nesta foto do painel e do “pinga-fogo” de 2019, presenciais, realizados diante de grande público no Edifício Milenium, em 27 de agosto, o advogado Olivar Vitale aparece em primeiro plano, tendo ao lado Mariangela Iamondi Machado e os demais participantes – Caio Portugal, professor Vicente C. Amadei, o engenheiro civil Jonas Mattos e o presidente do Graprohab, Lacir Ferreira Baldusco.

Queremos ouvir os empreendedores de loteamentos sobre dificuldades nos procedimentos em prefeituras, Graprohab, Cetesb, registro de imóveis, concessionárias de serviços públicos, Iphan e outros, as quais comprometem a viabilidade temporária e/ou definitiva de aprovação, implantação e entrega de obras ao poder público.

Queremos também falar sobre o trabalho da AELO e do Secovi-SP para remover os obstáculos.

E queremos sugestões que nos ajudem a destravar a atuação dos empreendedores que constroem os bairros de futuras cidades.

Participantes confirmados:

Professor Vicente C. Amadei – Diretor Executivo da Vice-Presidência de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, coordenador de cursos de loteamento da Universidade Secovi;

Olivar Vitale – Advogado, membro do Conselheiro Jurídico do Secovi-SP;

Mariangela Machado – Assessora Consultiva da Lello Condomínios, Diretora da Focus Trading – Desenvolvimento Urbano e Gestão, Diretora de Associações em Loteamentos e Bairros Planejados do Secovi-SP e colaboradora da AELO.

Mediador:

Caio Portugal – Presidente da AELO, Vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP e coordenador do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU).

A programação completa da Convenção

Pela primeira vez, a Convenção Secovi terá formato 100% digital. De acordo com o Secovi-SP, um dos pontos centrais no debate sobre os impactos da pandemia do novo coronavírus, os hábitos e preferências dos consumidores na busca por imóveis têm sido constantemente estudados. Imobiliárias, tanto da Capital quanto do Interior de São Paulo, relatam, por exemplo, o aumento de procura por imóveis em cidades menos adensadas. Isto significa: mais gente querendo morar em casas e incremento da demanda por apartamentos maiores, além do interesse em comprar lote para a construção da casa própria.

Como essas mudanças estão sendo aferidas no calor da pandemia, as empresas precisam ser assertivas ao traçar seus planejamentos. O que veio, de fato, para ficar e o que é meramente transitório? Como responder ao anseio desse novo consumidor de imóveis?

Na Convenção Secovi 2020, este assunto será pauta de uma conversa entre Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, e Marcelo Dadian, diretor de Imóveis do portal OLX e coordenador do Conselho Estratégico de Incorporadores do Secovi-SP.

Inscrições: www.secovi.com.br.

Na programação, de 24 a 27 de agosto, painéis com especialistas das mais diversas áreas – economia, política, comportamento, finanças, mercado de capitais, entre outros – discutindo os efeitos imediatos provocados pela pandemia e de que forma empresas e profissionais podem mitigar seus efeitos e vislumbrar oportunidades.

A iniciativa faz parte da Semana Imobiliária, realizada por Secovi-SP e FIABCI-Brasil, que também congrega o Prêmio Master Imobiliário e dois fóruns realizados em parceria com o Estadão e com o BandNewsTV. Apoio institucional: Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Eis a programação completa:

Segunda-feira  – 24 de Agosto de 2020

17H – RETOMADA ECONÔMICA: CONDIÇÕES E CONDICIONANTES

Uma conversa entre Luiz Carlos Trabuco Capri, presidente do conselho administrativo e ex-CEO do BRADESCO, e Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP e reitor da Universidade Secovi, sobre caminhos para reativação da economia nacional, as influências do mercado internacional e como será a recuperação da indústria imobiliária

18H – O CONSUMIDOR NUNCA MAIS SERÁ O MESMO?

Uma conversa com Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, sobre as principais transformações no perfil do consumidor e as repercussões dessas mudanças nos hábitos e costumes, especialmente na escolha de imóveis.

19H – COMERCIALIZAÇÃO E TECNOLOGIA: UNIÃO ESTÁVEL (E ETERNA)

Uma conversa sobre como a tecnologia continuará sendo decisiva na venda de imóveis e na modelagem dos negócios imobiliários.

Terça-feira  – 25 de Agosto de 2020

17H – LOTEAMENTOS SAEM FORTALECIDOS DA ÚLTIMA CRISE? 

O painel “Loteamentos saem fortalecidos da última crise?” começará às 17 horas. Será uma conversa entre três dos principais players do mercado de loteamento sobre as perspectivas de crescimento do setor, que vai muito além de uma casa no campo: desenha e redesenha cidades. Nesse encontro vai ocorrer a divulgação de resultados inéditos da pesquisa semestral do setor, seguida de uma análise sobre indícios de êxodo dos grandes centros urbanos, acentuado nestes quase cinco meses de quarentena de prevenção contra a Covid-19.

Debatedores:

Arthur Matarazzo Braga – Sócio-diretor da empresa Lote 5 Desenvolvimento Urbano, de São Paulo, e diretor Administrativo e Financeiro da AELO;

Elias Zitune – Diretor comercial da empresa Zitune Empreendimentos, de São Paulo e diretor de Assuntos Regionais da AELO;

Silvio Bezerra – CEO da empresa Ecocil Incorporações, de Natal (RN), e presidente do Sinduscon do Rio Grande do Norte.

Mediador:

Caio Portugal – Presidente da AELO, Vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP e coordenador do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU).

Às 18 horas, a exemplo dos anos anteriores, haverá o “pinga-fogo”. As principais questões do setor de desenvolvimento urbano e loteamentos, discutidas com quem estará pronto para respondê-las, desta vez na forma virtual. Nesta foto do painel e do “pinga-fogo” de 2019, presenciais, realizados diante de grande público, em 27 de agosto, o advogado Olivar Vitale aparece em primeiro plano, tendo ao lado Mariangela Iamondi Machado e os demais participantes – Caio Portugal, professor Vicente C. Amadei, o engenheiro civil Jonas Mattos e o presidente do Graprohab, Lacir Ferreira Baldusco.

Queremos ouvir os empreendedores de loteamentos sobre dificuldades nos procedimentos em prefeituras, Graprohab, Cetesb, registro de imóveis, concessionárias de serviços públicos, Iphan e outros, as quais comprometem a viabilidade temporária e/ou definitiva de aprovação, implantação e entrega de obras ao poder público.

Queremos também falar sobre o trabalho da AELO e do Secovi-SP para remover os obstáculos.

E queremos sugestões que nos ajudem a destravar a atuação dos empreendedores que constroem os bairros de futuras cidades.

Participantes confirmados:

Professor Vicente C. Amadei – Diretor Executivo da Vice-Presidência de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, coordenador de cursos de loteamento da Universidade Secovi;

Olivar Vitale – Advogado, membro do Conselheiro Jurídico do Secovi-SP;

Mariangela Machado – Assessora Consultiva da Lello Condomínios, Diretora da Focus Trading – Desenvolvimento Urbano e Gestão, Diretora de Associações em Loteamentos e Bairros Planejados do Secovi-SP e colaboradora da AELO.

Mediador:

Caio Portugal – Presidente da AELO, Vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP e coordenador do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU).

18H – O QUE MUDA (OU NÃO) NO MERCADO DE ESCRITÓRIOS E LAJES CORPORATIVAS?

Uma conversa entre Adriano Sartori, vice-presidente da CBRE e Vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, e Daniel Cherman, presidente da Tishman Speyer no Brasil, a respeito do futuro do segmento de imóveis. Espaços maiores ou menores? Grandes lajes vão ter função mista (escritório/moradia)? Qual a tendência em termos de valores e taxa de ocupação? Só os triple A terão futuro? As pequenas salas (individualizadas) terão maior demanda? E como o home office repercute no setor? Os Fundos de Investimento Imobiliário serão cada vez mais parceiros?

MEDIADOR:

Tiago Alves – CEO da Regus & Spaces Brasil

19H – LEI DE LIBERDADE ECONÔMICA E O VALOR DOS CONTRATOS

Uma conversa entre Carlos Ari Sundfeld, professor titular da FGV Direito-SP e presidente da sociedade brasileira de direito público (SBDP), e Marcelo Terra, coordenador do conselho jurídico da presidência do Secovi-SP, sobre como a Lei de Liberdade Econômica protege a livre iniciativa e confere ao Estado o papel de atuar como agente normativo e regulador. Também em discussão, os efeitos práticos da legislação no setor imobiliário, no valor dos contratos e no tratamento de distratos.

Quarta-feira – 26 de Agosto de 2020

17H – PANORAMA DO MERCADO DE INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA RESIDENCIAL

Uma conversa entre os CEOs da Tecnisa, Tegra e Trisul sobre como estão atuando no mercado. Novos modelos de negócio, mudanças na tipologia dos imóveis de luxo, alto/médio padrão e econômicos, escrituras digitais e outras inovações que se firmam como o novo normal imobiliário.

Painelistas confirmados:      

Meyer Nigri – Presidente do Conselho da Tecnisa;

Ubirajara de Freitas – Presidente da Tegra Incorporadora;

Jorge Cury Neto – CEO da Trisul;

MEDIADOR:        

Celso Petrucci – Economista-chefe do Secovi-SP e vice-presidente da CBIC.

18H – METAMORFOSE DIGITAL: SER LAGARTA OU BORBOLETA?

Uma conversa entre Gustavo Reis, head de marketing & inovação da Tecnisa e Guilherme Blumer, head de transformações digitais da Brasil Brokers, sobre quais são os próximos passos das transformações digitais, como quem ainda está engatinhando pode acelerar e começar a andar e o que as empresas imobiliárias – sejam pequenas, médias ou grandes -, não podem deixar de fazer. Agora!

MEDIADOR:        

Gustavo Reis – Head de marketing & inovação da Tecnisa

18H – PAINEL DO INTERIOR

Investimentos públicos e privados vinham impulsionando a dinâmica da economia de cidades do interior paulista. A região se consolidou como um dos maiores mercados consumidores do País, sendo responsável por mais de 53% do total de recursos gastos com alimentação, habitação, transporte, saúde, vestuário e educação, entre outros itens, em todo o Estado de São Paulo. E o mercado imobiliário, agente fundamental em toda essa equação, assim como os demais setores produtivos, sofreu um baque com a COVID-19. Qual a visão governamental sobre a situação e que mecanismos podem ser adotados para ajudar o interior?

Painelistas confirmados:

Rodrigo Garcia – Vice-governador do Estado de São Paulo;

MEDIADOR:        

Frederico Marcondes – Vice-presidente do interior do Secovi-SP;


19H – É O SEGUINTE, DOIS PONTOS

O que o setor produtivo tem a dizer sobre o que espera das políticas – e dos políticos. Em discussão, como destravar o Brasil, combater o desemprego, garantir a recuperação da economia, e a decisiva contribuição da indústria imobiliária (se deixarem) nesse processo.

DEBATEDORES: 

Luiz França – presidente da Abrainc;

José Carlos Martins – presidente da CBIC;

Basilio Jafet – presidente do Secovi-SP

Caio Portugal em evento da Smartus

Na terça-feira, dia 4, o presidente da AELO, Caio Portugal, participou do evento virtual Smartus Fórum Imobiliário, gerado em Ribeirão Preto, no Interior paulista. O evento, cuja abertura foi feita por Leonardo Faria, diretor da Smartus, contou com palestras de vários dirigentes de entidades e especialistas, e terminou na quarta-feira. Dia 5.

Caio abordou o tema “Desenvolvimento Urbano e Loteamentos: desafios e tendências durante a pós-pandemia”, transmitindo aos participantes as mais recentes informações sobre o andamento das obras de parcelamento do solo em todo o País e as perspectivas para 2021.

Inscrições abertas para mais quatro cursos

Permanecem abertas as inscrições para o terceiro curso do Programa de Cursos Específicos de Parcelamento do Solo de 2020, o de “Projetos de Infraestrutura”, que começou há uma semana e termina em 2 de setembro. Carga horária: 27 horas. Há vagas também para os três últimos cursos de 2020. Assim como nos demais cursos do programa, sob a coordenação do professor Vicente C. Amadei (foto), as aulas são virtuais, sempre às segundas e quartas-feiras, às 9 horas, numa iniciativa da Universidade Secovi, com apoio da AELO e do Secovi-SP.

As aulas ficarão interrompidas durante a última semana de agosto, para que os alunos possam acompanhar os painéis da Convenção Secovi.

Datas, temas e docentes do terceiro curso:

29/07, 3, 5, 10, 12, 17, 19 e 31/08 e 2/09

I – Projeto de terraplenagem – Hélio Narchi

II – Laudos geotécnicos e estabilização de taludes – Mauro H. Louzano

III – Projeto de drenagem, 1 – Hélio Narchi

IV – Projeto de drenagem, 2 – Hélio Narchi

V – Abastecimento de água – sistema público – Hélio Narchi

VI – Abastecimento de água – sistema alternativo – isolado – Hélio Narchi

VII – Coleta e transporte de esgotos – Hélio Narchi

VIII – Tratamento e destinação de esgotos – Hélio Narchi

IX – Pavimentação de vias – Mauro H. Lozano

Os outros três cursos de 2020 e os respectivos períodos são estes:

“Aprovações e implantação de obras e serviços”, de 9 a 23 de setembro; “Contratos e registro de loteamentos”, de 28 de setembro a 21 de outubro;

“Comercialização e administração do empreendimento”, de 26 de outubro a 25 de novembro.

O boletim “AELO Online” n.º 791 publicou, em 23 de abril, toda a programação dos cursos, a lista de docentes e outras informações. Para acessar essa edição, é só ir ao site www.aelo.com.br, clicar em “Boletim Online” e, em seguida, no número 791.

Inscrições e informações sobre preços do pacote dos quatro cursos restantes e de cada um dos cursos também podem ser obtidas nos Telefones (11) 5591-1304 a 1308 ou no e-mail uni@secovi.com.br.

Morumbi, o bairro que sempre é notícia

O Morumbi, bairro de alto padrão de São Paulo, urbanizado a partir de loteamentos lançados na década de 1950, é nacionalmente conhecido com base no estádio em que Pelé marcou alguns dos seus mais bonitos gols e onde os grandes clubes paulistas festejaram títulos. Também foi local de jogos da seleção brasileira, entre os quais o de 22 de março de 1970, contra o Chile, vitória por 5 a 0, ponto de partida para Zagallo definir o time que acabaria se tornando campeão mundial no México, com Pelé, Tostão, Gérson e Rivellino.

Parcialmente inaugurado em 2 de outubro de 1960, o Estádio Cícero Pompeu de Toledo ficou concluído em janeiro de 1970 e foi uma das primeiras grandes construções na região, que também receberia o Hospital Albert Einstein, o Grupo Bandeirantes de Rádio e TV, os Colégios Santo Américo, Visconde de Porto Seguro e Miguel de Cervantes e a sede do Governo do Estado de São Paulo.

Planejado para ter apenas casas, o Morumbi cresceu e se transformou de modo positivo nos anos 1970 a 2000, mas também se tornou exemplo dos contrastes sociais da metrópole: uma grande área em torno da Avenida Giovanni Gronchi (Vila Andrade) recebeu enormes edifícios residenciais de luxo, enquanto, ali perto, alguns barracos pioneiros davam origem a uma das maiores favelas da América do Sul, a de Paraisópolis.

Com base nos seus ícones e nas suas atuais características, o Morumbi é sempre notícia, em torno de política, economia, esporte, saúde, segurança, artes, urbanismo, comportamento, educação, cultura, lazer, comunicação. Na próxima nota, contaremos a origem do bairro.

Com textos de Luiz Carlos Ramos e fotos de Calão Jorge, hoje é a vez do Morumbi, o segundo da série “Loteamentos que viraram bairros ou cidades” – lançada pelo “AELO Online” na edição anterior com o Jardim Paulista. Nas próximas semanas, deveremos focalizar também empreendimentos de outras cidades. Aceitamos sugestões dos associados. É só enviar e-mail à equipe jornalística de produção do boletim: lcramosramos@gmail.com.

Aqui está a foto do estádio, que detém o recorde de maior público do Estado de São Paulo: 148 mil pessoas, em 9 de outubro de 1977, no segundo dos três jogos entre o Corinthians e a Ponte Preta na decisão do Campeonato Paulista. O Corinthians conquistou o título na partida seguinte, dia 13, ao vencer por 1 a 0, gol de Basílio. Em junho de 1980, mais de 140 mil pessoas estiveram nos três lances de arquibancadas para receber a bênção do papa João Paulo II, então em visita a 12 cidades do Brasil. Também foi imenso o público em históricos shows musicais, como o da banda Queen, em 1981. Ultimamente, normas de segurança levaram a lotação dos grandes estádios brasileiros ao encolhimento: o Morumbi está agora limitado a 67 mil espectadores; o Maracanã, a 79 mil, e o Mineirão, a 62 mil. Nesta época de quarentena, os jogos são realizados sem público.

A origem e as transformações do bairro

O núcleo primitivo do Morumbi foi levado adiante por meio de dois loteamentos, que utilizaram uma parte da grande fazenda de chá, comprada em 1945 por João Gonçalves, diretor da Companhia Morumbi. No início da década de 1950, começaram as obras de implantação do bairro Paineiras, loteado pelo engenheiro Oscar Americano, dono da empreiteira Companhia Brasileira de Projetos e Obras (CBPO), que seria incorporada pelo Grupo Odebrecht nos anos 1980. Paralelamente, era lançado o bairro Jardim Leonor, pela Construtora e Imobiliária Aricanduva, da qual um dos diretores era Adhemar de Barros – governador do Estado de São Paulo (1938-1941), (1947-1951) e (1963-1966) e prefeito de São Paulo (1957-1961). O nome do loteamento havia sido dado em homenagem a Leonor Mendes de Barros, esposa de Adhemar.

O São Paulo Futebol Clube recebeu a doação de 30 mil metros quadrados da Aricanduva e comprou mais 30 mil, o suficiente para iniciar, em agosto de 1952, as obras do estádio e do seu conjunto poliesportivo. As conquistas do Tricolor andam escassas, mas, após a quarentena, os torcedores poderão voltar a visitar o Memorial, galeria de troféus, junto às arquibancadas. Lá estão as três réplicas da Copa Libertadores da América e os três troféus de campeão mundial de clubes (Copa Intercontinental de 1992 e 1993 e Mundial da Fifa de 2005), assim como as medalhas do bicampeão olímpico de salto triplo Adhemar Ferreira da Silva e os cinturões do campeão mundial de boxe Éder Jofre, atletas revelados pelo clube nos anos 1950. O bairro conta com mais um clube, o poliesportivo e social Paineiras do Morumbi, um dos melhores da cidade.

O trecho da Avenida Giovanni Gronchi após o estádio, em direção ao Shopping Jardim Sul, é dominado por edifícios altos (foto), vizinhos das áreas restritas a casas térreas ou de dois pavimentos.

Uma vez que os dois empreendimentos imobiliários iniciais do Morumbi se tornaram sucesso de vendas, como opção para as famílias da classe A residentes nos Jardins e no Pacaembu, outras empresas trataram de lançar loteamentos nas vizinhanças, em direção à Vila Sônia e ao Campo Limpo, adotando também o nome Morumbi. A transformação, nestas cinco décadas, foi radical. Quem mora no Morumbi sabe que, paralelamente às qualidades, tem de conviver com problemas, como congestionamentos de trânsito no acesso a outros bairros e o risco de assaltos.

O Palácio do Governo que teria sido universidade

Algumas das mansões do Morumbi são ou foram ocupadas por apresentadores de televisão, como Sílvio Santos, Hebe Camargo e Faustão. Lá também morou, por alguns anos, o cantor Roberto Carlos. Os estilos de arquitetura das residências variam bastante, mas uma das mais inusitadas é a réplica da Igreja do Pátio do Colégio – com base no modelo da reconstrução do antigo templo do local de fundação da cidade, junto à Praça da Sé. Os donos desse imóvel, no espigão da Avenida Morumbi, são os herdeiros do empresário José Celestino Bourroul.

O símbolo do potencial de São Paulo, no entanto, é outra construção: o imenso Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado de São Paulo desde 1967. Esta foto mostra como tem sido intenso o trânsito na Avenida Giovanni Gronchi, consequência do adensamento do bairro.

Na verdade, o prédio havia sido idealizado pelo arquiteto italiano Marcello Piacentini em 1938 a pedido do industrial Francisco Matarazzo, que pretendia fundar uma universidade no futuro bairro. O terreno foi comprado por Matarazzo junto à CBPO e as obras foram iniciadas em 1954. Mas, diante dos problemas financeiros enfrentados pelo grande grupo industrial, o governo paulista desapropriou o prédio em 19 de abril de 1964.

O governador era o próprio Adhemar de Barros, empreendedor do Jardim Leonor, que decidiu transformar o edifício no novo Palácio do Governo e residência do governador, dando-lhe o nome de Palácio dos Bandeirantes, uma vez que o antigo, Palácio dos Campos Elíseos, sede do Executivo desde 1915, no Centro, estava bastante precário.

Em 1965, Adhemar transferiu seu gabinete para o Morumbi, mas uma parte do conjunto ainda estava em obras: ele despachava no novo palácio e pernoitava no velho. Em 1966, seu mandato foi cassado pelo governo militar. Assumiu o vice, Laudo Natel, que governou até janeiro de 1967. Em 17 de outubro daquele ano, um incêndio destruiu o Palácio dos Campos Elíseos. Então, o novo governador, Abreu Sodré, teve de apressar a conclusão do Bandeirantes, que dentro de dois meses completa 53 anos de sede do Poder Executivo. Nesse período, trabalharam no gabinete principal 14 governadores. Com dezenas de salas, o Bandeirantes possui auditório para 900 pessoas e abriga uma valiosa coleção de obras de arte, especialmente no saguão da entrada. Em volta do prédio, há um imenso jardim. Aberto ao público nos fins de semana, o Palácio tornou-se atração turística, mas as visitas estão suspensas durante a quarentena.

Ao lado do Palácio dos Bandeirantes, está situada outra atração do bairro, a antiga residência do engenheiro Oscar Americano, da CBPO, de linhas arquitetônicas arrojadas, que se tornou o local da Fundação Maria Luísa e Oscar Americano. Seu museu está temporariamente fechado, assim como o auditório de espetáculos musicais.

O contraste entre estas construções do Morumbi da segunda metade do século 20 e as da antiga fazenda de chá fica por conta do Casarão da Fazenda, uma construção avermelhada, de estilo colonial, do século 19, no lado direito da Avenida Morumbi, após o Palácio dos Bandeirantes e a rua de acesso ao estádio. É um local de eventos, uma testemunha dos tempos em que em que a cidade de São Paulo se resumia ao lado de lá do Rio Pinheiros.

Curiosamente, foram da família Matarazzo os prédios em que se situam o Governo de São Paulo – no Morumbi – e a Prefeitura da Capital, junto ao Viaduto do Chá, no Centro. O prefeito despacha no edifício que foi sede das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo (IRFM), de arquitetura italiana, construído na década de 1930. Já o terreno em que havia a residência do Conde Francisco Matarazzo e família, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Pamplona, existe hoje o Shopping Cidade de São Paulo. Por outro lado, a família Matarazzo deixou sua marca na criação efetiva de cursos universitários em São Paulo, tendo doado à Congregação das Religiosas da Assunção, nos anos 1930, o terreno de 18 mil metros quadrados da esquina da Avenida 9 de Julho com a Alameda Lorena, no Jardim Paulista. Lá estão a Paróquia da Assunção de Nossa Senhora, o Colégio Assunção e o Centro Universitário Assunção (UNIFAI) – este mantido pela Fundação São Paulo e pela PUC-SP.

Canal Aberto: “A resiliência na infraestrutura”

Carlos Alberto Laurito (foto), diretor-administrativo da Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações de Classe de Infraestrutura (Brasinfra), diretor de Relações Institucionais do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo (Sinicesp) e diretor da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), escreveu oportuno artigo sobre o tema “A resiliência do setor de infraestrutura”, que a seção “Canal Aberto” reproduz nesta edição do boletim.

Este espaço é mantido graças aos textos de articulistas colaboradores: dirigentes de entidades imobiliárias e de outros setores, assim como empresários ou especialistas que tenham algum assunto ou opinião de interesse dos associados da AELO. Os textos devem ser enviados por e-mail para a equipe do “AELO Online”: lcramosramos@gmail.com.

Este é o artigo de Carlos Alberto Laurito:

São muitos os desafios que o setor da construção pesada, também conhecido como infraestrutura, tem enfrentado de longa data. Representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, formadores de opinião e a própria sociedade civil reconhecem que investir em infraestrutura é o caminho correto para que um país se desenvolva e alcance crescimento econômico sustentável.

Não obstante tão clara evidência, o setor amarga, há anos, uma significativa escassez de investimentos em obras públicas. Na comparação com o Produto Interno Bruto (PIB), os porcentuais são vexatórios quando confrontados com o que é praticado por diversas nações, em especial pelos países emergentes.

Felizmente, mesmo com a atual pandemia, não houve paralisação das obras públicas. Entretanto, o setor teve mudanças significativas na execução de seus contratos, consequência tanto da necessidade de adequação dos canteiros à restrição de circulação e de reuniões de pessoas, como da indisponibilidade e do encarecimento de insumos relevantes.

Esta é a fotografia do momento. No entanto, não obstante a real necessidade da adoção de procedimentos emergenciais que o desafiador cenário exige, é imperioso que representantes do setor público e da iniciativa privada se dediquem de forma coesa na elaboração de um planejamento com vistas à retomada das atividades no “pós-coronavírus”, permitindo a geração de centenas de milhares de empregos em curto prazo.

Nesse sentido, a Brasinfra, que integra o movimento Reformar para Mudar (ao lado da AELO, Secovi-SP e outras entidades, que representam 90% do PIB da infraestrutura nacional), apresentou ao governo federal sugestões de medidas factíveis para adequar os contratos às novas circunstâncias.

Tais medidas abrangem a reprogramação dos prazos, o reequilíbrio econômico-financeiro e até mesmo a rescisão em casos críticos. Afinal, estamos tratando de uma excepcionalidade; um evento de caso fortuito ou de força maior.

Ressalte-se que a indústria da construção pesada/infraestrutura está entre as que mais recolhem e pagam impostos, além de ser notória geradora de empregos formais. Atualmente, são mais de 2 milhões de trabalhadores com carteira assinada e 62 segmentos diretamente movimentados, inclusive o aéreo. Cada R$ 1 milhão investido origina 34 novas ocupações e mais de R$ 514 mil em salários ao longo de um ano.

A manutenção e o incremento de obras de grande envergadura são fundamentais para assegurar a retomada da economia. Assim, a sustentação dos importantes efeitos produzidos por nosso setor merece prioridade no rol das medidas de proteção econômica que estão sendo adotadas. Isso pressupõe o aumento substancial do investimento público direto; a retomada das obras paradas; e a aceleração da implementação do Programa de Parceria e Investimentos (PPI), com maior participação de financiamentos públicos e maior assunção de riscos para aumentar a atratividade do programa.

O momento requer trabalho compartilhado e integrado entre os setores público e privado, nas três esferas governamentais, independentemente de preferências políticas partidárias, ideologias ou interesses eleitorais. É assim que sairemos dessa crise mais unidos e fortalecidos.

 AELO: (11) 3289-1788      www.aelo.com.br

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