Na próxima terça-feira, 25 de agosto, os associados da AELO têm compromisso com dois movimentados eventos sobre a atividade de parcelamento do solo – um painel e um “Pinga Fogo” com especialistas. Como parte da Convenção Secovi 2020, a ser inaugurada na segunda-feira, essa iniciativa é destinada a tirar dúvidas dos empreendedores a respeito das perspectivas para os loteamentos. Estão abertas as inscrições para a Convenção, assunto de três notas desta edição do “AELO Online”, que também destaca o agendamento da próxima reunião trimestral, virtual, do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) para 9 de setembro, às 16 horas.
O CDU tem tudo a ver com a foto de 1993 que ilustra esta nota de abertura da edição n.º 808 do nosso boletim: é o registro histórico de um dos encontros anuais de loteadores coordenados pela AELO nas décadas de 1980 e 1990. Com o CDU, criado em 2000 e de rápido crescimento, o antigo modelo de encontros foi incorporado pelo próprio Comitê, cujas reuniões presenciais, no Edifício Milenium, em São Paulo, chegam a atrair 120 pessoas, além do elevado número de moradores de outras cidades que recorrem ao sistema de transmissão simultânea. A AELO, fundada em 1981, então como entidade de empreendedores do Estado de São Paulo, vem ampliando seu campo de atuação e reúne, atualmente, empresas associadas de 17 Estados.
A foto é de 11 de novembro de 1993, primeiro ano da gestão do presidente Carlos De Gióia. Foi tirada no auditório da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, e mostra quatro dirigentes à mesa de apresentação do Encontro de Loteadores do Estado de São Paulo. O segundo, da esquerda para a direita, é Sérgio Guimarães Pereira Júnior, que presidiu a AELO de 1997 a 2001. Na extrema direita, surge o atual presidente, Caio Portugal, aos 21 anos, num de seus primeiros eventos pela entidade, depois de ter passado pelo curso de loteamento com o professor Vicente C. Amadei.
Sérgio Guimarães Pereira Júnior é o homenageado desta semana pela nova seção “Sou AELO. E você?”, que estreou no início de julho, na contagem regressiva para os 40 anos da AELO, a serem completados em 24 de fevereiro de 2021. Anteriormente apresentamos os perfis de Claudio Bernardes, Ciro Scopel, Vicente C. Amadei, Mariangela Iamondi Machado, Carlos De Gióia e Roland Philipp Malimpensa.
O perfil de Guimarães Pereira ocupa toda a próxima nota do boletim. Em seguida, o “Online” focaliza outros temas de interesse geral, como os cursos de loteamento do professor Vicente C. Amadei, os debates sobre a Reforma Tributária e a seção sobre projetos imobiliários que deram origem a bairros de qualidade – um trabalho dos jornalistas Luiz Carlos Ramos (textos e edição) e Calão Jorge (fotos) –, além da Convenção Secovi 2020.
Sérgio Guimarães Pereira Júnior, natural de São Paulo (1962), é graduado em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC-SP (1984). Também cursou a Faculdade de Direito da PUC-SP. É pós-graduado em Marketing de Consumo Popular em Países Emergentes pela London Business School (1987), pós-graduado em Negócios Imobiliários pela Primeira Turma da FAAP (1988); pós-graduado em Ciências da Religião pela Faculdade Messiânica. Foi professor nas cadeiras de Introdução ao Marketing na PUC-SP; e de Marketing I e II, na Universidade São Judas e na Uni Radial, além de ter sido responsável por vários cursos específicos no setor de loteamentos e desenvolvimento urbano.
No mercado imobiliário, o Dr. Sérgio Guimarães Pereira Júnior atua no segmento de loteamentos e desenvolvimento urbano desde 1982, tendo realizados 54 empreendimentos em 43 municípios de 5 Estados, totalizando 40 mil unidades comercializadas e entregues.
Guimarães Pereira é fundador da empresa Vallor Urbano; fundador da Homeplan; fundador da Urbi-BR Bairros Inteligentes. Trabalhou no governo federal, na criação do Plano de Ação Imediata para Habitação (PAIH). Desenvolveu propostas de alteração da legislação de urbanismo e meio ambiente, tendo colaborado no governo do Estado de São Paulo para criação e desenvolvimento do Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais (Graprohab).
Guimarães Pereira, secretário e vice-presidente da AELO em Diretorias dos anos 1990, presidiu a entidade de 1997 a 2001, tendo recebido o cargo do Dr. Carlos De Gióia, presidente de 1993 a 1997.
Em sua gestão, foi criado, em 2000, o Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU), consolidando a parceria entre a AELO, o Secovi-SP e o SindusCon-SP. Além disso, a AELO passou a ter sede no quinto andar de um prédio da Avenida Paulista, endereço mantido até abril de 2019, quando a entidade mudou-se para o Edifício Milenium. Em 1998, foi publicado o livro “Os Novos Bandeirantes, a História do Desenvolvimento Urbano no Estado de São Paulo”, iniciativa da AELO, com apoio institucional da Companhia City de Desenvolvimento.
Mesmo tendo se desligado da AELO há 19 anos, o Dr. Sérgio Guimarães Pereira continua atento às atividades das principais entidades do setor. Esta foto dele, por exemplo, foi tirada quando de sua participação num encontro nacional da ADIT Brasil sobre comunidades planejadas. Ele vem acompanhando várias eventos virtuais da AELO, do Secovi-SP, do SindusCon-SP, da ADIT Brasil e da CBIC. É fundador e atual presidente da Associação Brasileira das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano (AB-Lote); fundador e presidente de honra do Instituto de Desenvolvimento Urbano (IDU). Recebeu, em 1999, a Medalha de Honra da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Deputados. Escreveu artigos para os jornais “O Estado de S. Paulo”, “Valor Econômico” e “Gazeta Mercantil” e para a revista “Exame”, além de ter colaborado em publicações regionais.
Gosta de música e de livros, e se interessa por temas ligados à religião. No futebol, é corintiano, mas não tem acompanhado seu time. Tem orgulho dos seus dois filhos: Thais, de 24 anos, formada em Relações Internacionais e em Direito, e Thiago, que se prepara para o vestibular para Comunicação/Jornalismo.
“Sou AELO. E você?” Sérgio Guimarães Pereira Júnior responde.
1 – Qual foi o maior desafio que você enfrentou/enfrenta em sua carreira?
Ter participado da luta pelo reconhecimento de nossa atividade como algo produtivo, essencial ao crescimento ordenado das cidades e com a certeza de que o empreendedor de desenvolvimento urbano é um aliado do crescimento sustentado e de qualidade, não um bandido mal intencionado que busca iludir a população e o poder público.
2 – Um filme ou série de TV que mais marcou sua vida? E por qual motivo?
“O Último Samurai”, um filme épico de guerra, estrelado por Tom Cruise, lançado em 2003. Cruise interpreta um oficial norte-americano, cujos conflitos pessoais e emocionais o levam a travar contato com guerreiros samurais, na esteira da Restauração Meiji no Japão do século 19. Costumo voltar a assisti-lo com frequência. Nos faz lembrar a importância da superação, do propósito e, sobretudo, é um tributo à honra.
3 – Um livro inesquecível e a lição aprendida.
São tantos… Livros, por definição são um tesouro. Cada um deles nos traz valiosas lições, mas destaco a série de Eckhart Tolle, “O Poder do Agora”, por exemplo. Ensina que a vida está no momento presente e aponta diretrizes para uma vida que vale a pena ser vivida.
4 – Música marcante.
“What a Wonderful World”, de Bob Thiele e George David Weiss, interpretada pelo inesquecível Louis Armstrong.
5 – Cite compositor(es) e cantor(es) de sua preferência musical.
Tenho um “range” musical amplo. Até algumas músicas que são nitidamente comerciais têm uma certa graça. Mas meu preferido é o Elton John.
6 – Cite alguém que seja considerado um líder para você.
Independente do caráter religioso, sem dúvida alguma, Jesus Cristo.
7 – Atualmente, qual é o seu hobby?
Adoro voar. Qualquer coisa que tenha asa e motor me atrai.
8 – Torce para algum time e/ou toca algum instrumento musical?
Corintiano, mas nada fanático. Sequer sou capaz de relacionar três ou quatro jogadores do time atual. Infelizmente, não tenho o dom musical. Adoraria tocar algum instrumento, mas não consegui.
9 – Um destino no Brasil para recomendar aos amigos.
O Jalapão, um paraíso ainda pouco explorado. Localizado na região leste do Estado de Tocantins, o Jalapão é uma reserva ambiental incrível. Fica a 170 quilômetros de Palmas.
10 – Sua maior conquista profissional.
Cada uma das famílias que construíram suas casas num dos nossos empreendimentos é para mim um troféu conquistado.
11 – Algo do que se orgulha.
Acredito ter colaborado e estar colaborando com sugestões de novas formas de encarar o desenvolvimento urbano. Fomos os pioneiros com o conceito de sustentabilidade, depois com o conceito de bairro planejado e, agora, com os novos bairros inteligentes.
12 – Personalidade(s) que admira, no setor em que atua.
São muitos os muitos os companheiros que admito. E até receio ser injusto ao nominá-los, mas posso começar citando os saudosos Yojiro Takaoka, Luiz Carlos Pereira de Almeida e meu querido amigo Maurício Scopel. Ao citar os demais, quero homenagear cada empreendedor brasileiro. Devem ser considerados verdadeiras personalidades. Assim, temos o vibrante Renato Albuquerque, Nuno Lopes e Fábio Penteado. Temos a honra de ter no segmento uma pessoa que pensa e vive o urbanismo, que é o Claudio Bernardes. Temos o grande Lair Krähenbühl, cujo pai, Alberto Morato Krähenbühl foi também um ícone do segmento. Quero mencionar Luiz Augusto Pereira de Almeida, assim como Arthur Matarazzo Braga e seus sócios na empresa Lote 5. E uma lista seria incompleta sem Carlos De Gióia, Caio Portugal e Ronaldo Lucas Brani, entre outros.
13 – Personalidade(s) que admira, no mundo dos negócios.
Muhammad Yunus (1940), o economista e banqueiro de Bangladesh que ganhou o Nobel da Paz em 2006. Um verdadeiro revolucionário na questão de relações econômicas sociais e incremento a igualdade. Em 1976, o professor Yunus começou a fazer experiências ao criar o modelo de pequenos empréstimos para os pobres sem as garantias e exigências tradicionais dos bancos comerciais.
14 – O que ninguém imagina a seu respeito.
O fato de seu ser pós-graduado em Ciências da Religião e ser um apaixonado pelo tema.
15 – Algo positivo da cidade de São Paulo. E algo negativo. E do seu bairro?
São Paulo é uma cidade apaixonante. É a bússola do crescimento do País. O que aqui criamos, acaba, inevitavelmente, servindo de parâmetro para as demais cidades. Mas a desigualdade social é muito preocupante. Moro num dos ícones do nosso segmento: um empreendimento de acesso controlado – os famosos condomínios fechados – no lado oeste da região metropolitana de São Paulo. Lá, gosto do conceito da segurança, assim como do fato de ter maior contato com a natureza. Mas a extrema dependência do automóvel é algo que precisa ser repensado. O modelo de isolamento, a meu ver, provou-se ultrapassado.
16 – Qual a sua melhor qualidade.
Creio que é a resiliência.
17 – Uma frase que o inspira.
“This too shall pass” (Isto também passará).
18 – Qual conselho daria a VOCÊ se fosse mais jovem?
Nossa! Ainda sou jovem! (risos). Mas, seguramente, eu diria para ponderar melhor algumas das decisões tomadas e não fazê-lo reativamente.
19 – Do quê você mais gosta na AELO?
A AELO representa um setor que merece respeito. Sua luta nesse sentido é admirável.
20 – Uma reflexão própria, que tem guiado sua vida. Pode ser um conselho, uma frase de efeito. Algo que você mesmo criou e adotou como lema de vida.
O mesmo conceito citado acima – Tudo passa. Viva o agora, seja sempre o seu melhor.
O setor imobiliário do País concentra sua atenção sobre dois grandes eventos da próxima semana: de segunda-feira, dia 24, a quarta-feira, dia 26, haverá a Convenção Secovi 2020, cuja programação prevê para terça-feira, dia 25, um painel e um “pinga-fogo” exclusivamente sobre loteamentos; no sábado, dia 29, vai ocorrer a divulgação dos vencedores do tradicional Prêmio Master Imobiliário, uma iniciativa do Secovi-SP e da Fiabci-Brasil. Diante das restrições impostas pela quarentena de prevenção contra o novo coronavírus, a grande Semana Imobiliária será virtual, com apoio das mídias sociais e da televisão.
O Máster, criado em 1994 pelo Capítulo Brasileiro da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias (Fiabci-Brasil) e pelo Secovi-SP, foi inspirado nos conceitos e critérios do Prix d’Excellence, entregue pela Fiabci Mundial durante seu Congresso anual e considerado como uma das mais importantes premiações internacionais do setor imobiliário.
Na abertura da Convenção Secovi 2020, segunda-feira, dia 24, às 17 horas, o presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e o presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet, debatem as perspectivas para a economia brasileira, influências do cenário externo e os caminhos para a recuperação das atividades econômicas.
Na conversa, os executivos também pontuam o ritmo adequado para a retomada da economia, o que esperar da reforma tributária, mudanças trazidas pela crise, o papel das instituições financeiras para a continuidade dos negócios e da indústria imobiliária na geração de emprego e renda.
Pela primeira vez, o evento será completamente digital e contará com uma plataforma interativa que conectará os participantes, viabilizando networking qualificado. O auditório da Convenção Secovi, neste ano, mudou de lugar. Transportou-se para notebooks, PCs, tablets e celulares e tornou-se acessível para quem está nos mais diferentes lugares do País e até mesmo do exterior. O Edifício Milenium permanece fechado desde o final de março. “A atual pandemia obrigou a uma guinada total afirma Diego Velletri, coordenador do evento. “Tivemos de levar tudo o que estávamos habituados a realizar no mundo material para o virtual, sem prejuízos a conteúdos e ao formidável networking entre participantes, expositores e patrocinadores. Felizmente, vamos alcançar esses objetivos, com base no uso de plataforma de última geração.”
O presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet, explica: “Trazer a Convenção para o mundo digital será uma oportunidade para potencializar o networking virtual qualificado entre profissionais e empresários de todo o Brasil. Segundo ele, as Lives conduzidas pela entidade nestes cinco meses de quarentena pavimentaram o caminho para o sucesso do evento.
Permanecem abertas as inscrições para a Convenção Secovi 2020, uma plataforma interativa entre participantes e palestrantes, de 24 a 26 de agosto. Programação, preços e inscrições: www.secovi.com.br.
A transmissão dos debates acontece diariamente das 17 horas às 19h45, excetuando-se a abertura dos trabalhos (24 de agosto), marcada para as 8h30, com o Fórum BandNews TV “As metrópoles do novo normal”.
A Convenção Secovi mantém a tradição de abrir expressivo espaço para se debater o segmento de loteamentos. No evento deste ano, 100% virtual, o tema será abordado na tarde de terça-feira, dia 25: um painel com três empreendedores e o “Pinga-Fogo” com três especialistas.
Fica esta sugestão aos associados da AELO: vale a pena garantir o acesso a todo o conteúdo da Convenção Secovi, cuja programação completa foi apresentada na edição anterior do “AELO Online” e pode ser conferida no site www.secovi.com.br, em que também estão os preços e opções de inscrições.
Às 17 horas do dia 25, haverá o painel “Loteamentos saem fortalecidos da última crise?” Será uma conversa entre três dos principais players do mercado de loteamento sobre as perspectivas de crescimento do setor, que vai muito além de uma casa no campo: desenha e redesenha cidades. Nesse encontro vai ocorrer a divulgação de resultados inéditos da pesquisa semestral do setor, seguida de uma análise sobre indícios de êxodo dos grandes centros urbanos, acentuado nestes quase cinco meses de quarentena de prevenção contra a Covid-19.
Debatedores:
Arthur Matarazzo Braga – Sócio-diretor da Lote 5 Desenvolvimento Urbano, de São Paulo, e diretor Administrativo e Financeiro da AELO;
Elias Zitune – Diretor comercial da empresa Zitune Empreendimentos, de São Paulo, e diretor de Assuntos Regionais da AELO;
Silvio Bezerra – CEO da empresa Ecocil Incorporações, de Natal (RN), e presidente do Sinduscon do Rio Grande do Norte.
Mediador:
Caio Portugal – Vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, presidente da AELO e coordenador do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU).
Às 18 horas, logo após o painel, haverá o “Pinga-Fogo”. As principais questões do setor de desenvolvimento urbano e loteamentos serão discutidas com quem estará pronto para respondê-las, desta vez na forma virtual.
Queremos ouvir os empreendedores de loteamentos sobre dificuldades nos procedimentos em prefeituras, Graprohab, Cetesb, registro de imóveis, concessionárias de serviços públicos, Iphan e outros, as quais comprometem a viabilidade temporária e/ou definitiva de aprovação, implantação e entrega de obras ao poder público.
Queremos também falar sobre o trabalho da AELO e do Secovi-SP para remover os obstáculos.
E queremos sugestões que nos ajudem a destravar a atuação dos empreendedores que constroem os bairros de futuras cidades.
Participantes:
Professor Vicente C. Amadei – Diretor Executivo da Vice-Presidência de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, coordenador de cursos de loteamento da Universidade Secovi;
Olivar Vitale – Advogado, membro do Conselheiro Jurídico do Secovi-SP e presidente do IBRADIM.
Mariangela Iamondi Machado – Assessora Consultiva da Lello Condomínios, Diretora da Focus Trading – Desenvolvimento Urbano e Gestão, Diretora de Associações em Loteamentos e Bairros Planejados do Secovi-SP e colaboradora da AELO.
Mediador:
Caio Portugal – Vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, presidente da AELO e coordenador do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU).
A terceira reunião trimestral do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) de 2020 está confirmada para 9 de setembro, uma quarta-feira, às 16 horas. A exemplo da segunda reunião, realizada em 18 de junho (foto), o evento será totalmente virtual. O primeiro encontro do ano, em 2 de março, foi presencial.
A pauta da próxima reunião está sendo preparada pelo coordenador do Comitê, Caio Portugal, mas antecipamos que um dos destaques será a divulgação dos novos números das pesquisas sobre o mercado de loteamentos no Brasil e, especificamente, no Estado de São Paulo, uma parceria entre a Brain, a AELO e o Secovi-SP.
É claro que estamos na expectativa por uma retomada gradual das atividades presenciais em 2021, com a possível redução dos riscos provocados pela pandemia do novo coronavírus. Enquanto isso não ocorre, vamos utilizando os avanços da tecnologia para manter o debate em torno do parcelamento do solo.
As entidades empresariais do Reformar para Mudar – movimento com a participação da AELO, do Secovi-SP, do SindusCon-SP e de mais de 20 outras instituições – decidiram articular posicionamento comum e se manifestar em favor de uma reforma tributária que não eleve a carga tributária dos segmentos ligados a serviços, como os do setor da construção.
A análise sobre a proposta do governo de criação de uma Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), com uma alíquota de 12%, tem sido um dos temas de reuniões por videoconferência do movimento, entre as quais a de 23 de julho, coordenada pelo presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet. Os dirigentes avaliam que o projeto de lei do governo tem aspectos positivos e negativos para o setor da construção. De um lado, ele isenta a comercialização de imóveis da CBS, e abre a possibilidade de manutenção, por 5 anos, do RET (Regime Especial Tributário), para quem já o adota, na comercialização para pessoas físicas. Mas, de outra parte, o projeto eleva a carga tributária da prestação de serviços de engenharia, arquitetura e construção, consultoria e intermediação imobiliária, o que impactará a indústria imobiliária e também as obras de infraestrutura.
O presidente da AELO, Caio Portugal, tem participado das reuniões, já que nossa entidade faz parte do movimento Reformar para Mudar desde a criação, há três anos. Caio considera importante alinhar uma posição única do setor imobiliário e da construção, na tentativa de evitar que uma reforma, conduzida pelo governo e pelo Congresso, seja uma mudança para pior.
Integram a frente Reformar para Mudar as seguintes entidades:
Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios do Estado de São Paulo)
ABCON (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto)
Abemi (Associação Brasileira de Engenharia Industrial)
Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária)
Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras)
Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers)
Abrasip (Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais)
Abrinstal (Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência de Instalações)
ACSP (Associação Comercial de São Paulo)
Adit (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil)
ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil)
AELO (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano)
Apeop (Associação para o Progresso de Empresas de Obras de Infraestrutura Social e Logística)
AsBea (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura)
Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping)
Brasinfra (Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações de Classe de Infraestrutura)
CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção)
Cofeci (Conselho Federal dos Corretores de Imóveis
Deconcic/Fiesp (Departamento da Indústria da Construção e Mineração da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo)
Fiabci-Brasil (Federação Internacional das Profissões Imobiliárias)
IE (Instituto de Engenharia)
Sciesp (Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo)
Secovi-SP (Sindicato da Habitação)
Sinaenco (Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva)
SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo)
Sinicesp (Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo)
Sinicon (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada)
Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração)
SRB (Sociedade Rural Brasileira).
Pedro Nery, consultor de Economia do Congresso, colunista do jornal “O Estado de S. Paulo” e professor do IDP, e Ely Wertheim, diretor do Secovi-SP, participaram de um debate virtual promovido pelo Secovi-SP, em 5 de agosto, tendo a jornalista Denise Campos de Toledo como âncora. O tema: as reformas estruturais necessárias para a retomada econômica do País.
O que chama a atenção na proposta de Reforma Tributária do governo, para Paulo Nery, é a ausência de Estados e municípios, diminuindo a sua amplitude. A PEC 45, que está tramitando na Câmara, pretende unificar impostos, ao passo que a proposta do governo cria a contribuição sobre bens e serviços. “O importante seria incluir o ICMS na proposta do governo, que ficou de fora”, disse Pedro Nery.
ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é o tributo que mais arrecada no Brasil, e em valores representa mais do que qualquer outro tributo federal. “É claro que os Estados ficam com medo de perder essa arrecadação, e esse ponto é parte da polêmica”, afirmou.
De acordo com ele, existe a expectativa na Câmara da inclusão dos Estados na proposta de reforma tributária do governo, para que a unificação de alíquotas e a simplificação ganhem potência.
“É importante que se inclua o ICMS, seja qual for a proposta, porque o tributo é muito relevante para se evitar a guerra fiscal entre os 26 Estados e o Distrito Federal”, descreveu o convidado.
Ele disse que também é importante que não haja tributação cumulativa, que acaba por onerar muito mais os produtos que passam por várias etapas de produção.
Ely Wertheim (foto), diretor do Secovi-SP, disse que, pelo lado prático, a equipe econômica do ministro Paulo Guedes fez uma avaliação política correta ao formular a proposta do governo, a fim de evitar o que se percebe com a PEC 45, que mexe com muitos interesses e com disputas estabelecidas há décadas. “Concordo que é ruim fasear, mas é a forma encontrada para apresentar uma solução tributária. A proposta do governo é boa, e representa um grande avanço, porque coloca para dentro do sistema tributário empresas que não pagam, e ainda preserva as empresas que estão no Simples”, comentou Wertheim.
Ele entende que seja qual for a proposta, uns vão perder e outros vão ganhar. “Mas, particularmente, considero essa proposta um grande avanço. Ela traz uma alíquota que faz sentido para o mercado. É claro que merece alguns ajustes e o governo está disposto a dialogar para o seu aprimoramento”, disse.
Quanto à PEC 45, o setor imobiliário tem inúmeras restrições à proposta, a começar pela alíquota, que gira em torno de 20% a 25%, de acordo com o diretor do Secovi-SP. “Setores de serviços serão fortemente atingidos e a proposta parece ser danosa para a economia do País. Ela tem a pretensão de mexer com muitos interesses de Estados e municípios e, por isso, eu a julgo politicamente difícil de passar. A carência de 10 anos também é muito ruim, porque serão dois sistemas – o atual e o proposto – caminhando juntos. Mais burocracia”, opinou Wertheim.
De acordo com o economista, o ministro Paulo Guedes tem grande convicção dos efeitos deletérios da oneração da folha de pagamento, assim como da informalidade. “Esse tema é essencial para as discussões, e se livrar dele não é fácil. Por isso o governo insiste tanto na nova CPMF”, disse Pedro Nery.
Segundo ele, alguns países conseguiram ter uma baixa tributação sobre a folha de pagamento, mantendo um mercado de trabalho bastante dinâmico. Mas compensaram a queda de arrecadação tributária com a taxação sobre a renda de pessoas mais ricas. “Essa é outra discussão que será necessária mais para frente no Brasil.”
Ely Wertheim lembrou que o brasileiro não gosta da CPMF por preconceito anterior. “A proposta do governo é arrecadar em cima de transações eletrônicas, e isso para os empregadores que contratam grande volume de mão de obra é uma medida fantástica. Isso porque, haverá arrecadação em escala, com aumento da base, e inclusão de alguns setores desonerados atualmente. Devemos aproveitar esse momento de transformação, deixar o preconceito de lado e olhar de maneira favorável para a proposta do governo”, defendeu.
A desoneração de 25% da folha de pagamento, conforme proposto pelo governo, é de enorme importância para os empregadores, de acordo com o diretor do Secovi-SP. “Está longe do ideal, mas os benefícios serão enormes, inclusive para os trabalhadores, ainda que hoje eles não compreendam isso. Imposto eletrônico mais desoneração serão muito benéficos para todos”, concluiu Wertheim.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi um dos entrevistados da jornalista Denise Campos de Toledo em Live na manhã de segunda-feira, 17 de agosto, focalizando o tema “Os rumos da infraestrutura e do meio ambiente no Brasil”, uma iniciativa do Secovi-SP. O produtivo debate (foto) foi valorizado também pela presença do experiente diretor-presidente da Sabesp, Benedito Braga, diretor-presidente da Sabesp, já que foram focalizadas as perspectivas do País diante do Marco Regulatório do Saneamento Básico, cuja lei foi recentemente sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Salles comentou que o Marco Regulatório ainda precisa ser regulamentado, inclusive quanto às regras de abertura para empresas do setor privado. Ele lamentou o fato de as metrópoles, como São Paulo, continuarem com áreas poluídas, inclusive em regiões de mananciais. Por sua vez, Benedito Braga disse que a Capital paulista tem pelo menos 3 milhões de habitantes informais quanto ao saneamento, e que, antes da nova lei, a Sabesp tem sido impedida de entrar nessa área.
Os advogados que compõem o Conselho Jurídico da AELO e os que integram a Diretoria e o Conselho Consultivo da entidade receberam parabéns, em 11 de agosto, pelo Dia do Advogado. Uma homenagem merecida, já que os conhecimentos sobre leis e sobre normas processuais têm sido fundamentais para a AELO defender os direitos dos empreendedores de parcelamento do solo e lutar pela segurança jurídica.
Nosso Conselho Jurídico, criado em 2008, com a missão de se reunir uma vez por mês para estudar respostas às consultas de associados, também apoia iniciativas específicas da Diretoria no campo das leis e vem sendo decisivo para a conquista de vitórias da entidade na Justiça, como as sentenças de 2018 e 2020 contra as taxas abusivas da CETESB.
O Conselho, sob a coordenação do Dr. Luis Paulo Germanos, também vice-presidente da AELO, é integrado por mais cinco experientes advogados especialistas em Direito Imobiliário: Carlos Eduardo de Castro Souza, Renata Mathias de Castro Neves, Zildete Medeiros, Luciana Lopes Azevedo e Kelly Durazzo Nadeu.
Três outros advogados também fazem parte desse time e merecem cumprimentos: o diretor de Assuntos de Meio Ambiente da AELO, Dr. Marcos Saes, que tem atuado em defesa dos interesses dos nossos associados na tramitação de projetos de lei no Congresso Nacional; o Dr. Pedro Krähenbühl, representante do Secovi-SP em Brasília para assuntos legislativos, e o Dr. Ronaldo Lucas Brani, membro do Conselho da AELO e grande colaborador nas causas da entidade, inclusive para a criação, em 1991, do Graprohab. O diretor de Assuntos Regionais da AELO, Elias Zitune, por sua vez, é formado em Direito pela Universidade Mackenzie, de São Paulo.
A cada final de ano, a Diretoria da AELO oferece um almoço de confraternização e agradecimento aos seis membros do Conselho Jurídico. Nesta foto, tirada em 5 de dezembro de 2018 num restaurante da Zona Sul de São Paulo, diretores da AELO e os advogados estão reunidos junto a uma mesa, tendo Flavio Amary e Caio Portugal na cabeceira. Era o dia de despedida de Flavio da condição de presidente do Secovi-SP, uma vez que, na véspera, havia sido indicado pelo governador eleito de São Paulo, João Doria, para assumir o cargo de secretário da Habitação em 1.º de janeiro de 2019.
Caio Portugal é formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), de São Paulo, e também bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Embora não tenha seguido a carreira de advogado, Caio admite que os ensinamentos recebidos nas aulas de Direito no tradicional prédio de Perdizes vêm sendo bastante úteis para suas atividades de diretor da empresa GP Desenvolvimento Urbano, presidente da AELO, vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP e coordenador do CDU.
Qual a origem do Dia do Advogado? Por que 11 de agosto? Essa data marca a criação dos cursos de Direito no Brasil, em 1827, cinco anos após a Independência. Até então, brasileiros interessados em trabalhar em advocacia teriam de frequentar a Universidade de Coimbra, em Portugal. Já em 1823, o imperador D. Pedro I havia manifestado o desejo de liberar o ensino de Direito em todas as principais cidades do País, mas foi lenta a tramitação do seu projeto de lei no Congresso Nacional. Finalmente, em 11 de agosto de 1927, acabou sendo aprovada a lei que criou os dois primeiros cursos: em São Paulo e em Olinda.
Em 1.º de março de 1828, ficou definido que o curso de São Paulo seria no prédio das Arcadas, no Largo de São Francisco, endereço onde funciona até hoje. Incorporada à USP nos anos 1930, a Faculdade foi frequentada por inúmeros juristas, como Ruy Barbosa, o barão do Rio Branco e Joaquim Nabuco, além do poeta Castro Alves e de vários presidentes da República. Ao ser idealizada uma data para homenagear os profissionais do Direito, optou-se por 11 de agosto, dos cursos pioneiros.
A AELO acaba de completar cinco meses em regime de “home office”, pelo qual os diretores desenvolvem reuniões e eventos virtuais, e as duas secretárias da sede garantem o expediente com a habitual qualidade. Conceição Cavalcanti, à esquerda, e Juliana Alvarenga atuaram juntas em 2 de março, no apoio logístico à realização da primeira reunião do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) de 2020, que atraiu mais de 120 pessoas, no Edifício Milenium, em São Paulo, e foram fotografadas por Calão Jorge.
Em virtude do decreto do Governo do Estado de São Paulo de imposição da quarentena de prevenção contra a pandemia do coronavírus, as regras são respeitadas pela Diretoria da AELO desde a última semana de março. As duas secretárias vêm trabalhando nas respectivas residências, ambas na Zona Norte da cidade: Conceição, no Tucuruvi, e Juliana, no Parque Edu Chaves. Elas trocam ideias pelo telefone, pelo WhatsApp e pela internet, recursos que as colocam também em contato com o presidente da AELO, Caio Portugal, e com os demais diretores. Além disso, cuidam dos setores administrativo e financeiro da entidade, e estão à disposição dos associados para tirar eventuais dúvidas, diariamente, de segunda-feira a sexta-feira, das 9 às 18 horas: telefone (11) 3289-1788 e e-mails secretaria@aelo.com.br (Conceição) e aelo@aelo.com.br (Juliana).
Em plena época de quarentena, em que as obras de loteamentos prosseguem, a AELO continua ampliando seu quadro de associados. A cada mês, ocorrem novas adesões de empresas. Para serem aceitas, devem preencher um formulário, a ser submetido à Diretoria. A admissão da postulante é efetivada somente após a aprovação pelos diretores e de sua adesão às regras e ao Código de Ética da AELO.
Deve ficar claro a todos os associados e aos demais interessados que a AELO se orgulha de contar com um crescente número de adesões, algo que representa o natural desejo de unir forças em torno de uma entidade de credibilidade no âmbito nacional. Entre as missões da AELO está a de lutar pelos direitos dos loteadores junto ao poder público e, conforme for, recorrer à Justiça. Temos conseguido vitórias, por conta da Diretoria e do nosso competente Conselho Jurídico, sob a coordenação do Dr. Luis Paulo Germanos, também vice-presidente da AELO. Mas as sentenças dos juízes devem ser integralmente respeitadas.
Em 9 de março deste ano, recebemos uma excelente notícia: a vitória da ação ajuizada pelo Conselho Jurídico junto ao Poder Judiciário paulista contra as taxas abusivas da CETESB para o licenciamento ambiental de novos projetos de loteamentos no Estado. O juiz de Direito Dr. Josué Vilela Pimentel, da 8.ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado, proferiu a seguinte sentença: “Ante o exposto, CONCEDO A SEGURANÇA para afastar a metodologia de cálculo de que trata o Decreto no 64.512/19 para o licenciamento ambiental requerido pelas empresas substituídas dos impetrantes que se associaram até a propositura do presente mandado de segurança, devendo-se observar a sistemática anterior no cálculo da taxa”.
Tal sentença estabelece, portanto, que são beneficiadas pela decisão as empresas que estiverem associadas à AELO no período anterior a 30 de janeiro de 2020 – data da propositura da ação na Justiça.
Nos últimos meses, a AELO tem utilizado o boletim “AELO Online” e o site www.aelo.com.br para esclarecer ao quadro associativo e aos possíveis interessados em se associar à entidade que a sentença precisa ser cumprida: empresas admitidas após 30 de janeiro não têm direito ao benefício. O Dr. Luis Paulo Germanos entrou com recurso junto ao Poder Judiciário, pleiteando a extensão da faixa de benefício ao período de fevereiro até os dias atuais, mas ainda não recebeu resposta.
Paralelamente, desejamos ressaltar, aqui, o trabalho das secretárias Conceição Cavalcanti e Juliana Alvarenga, cuja cordialidade e eficiência recebem elogios de associados. Para as duas, o nosso agradecimento e a nossa homenagem.
Conceição Cavalcanti acaba de completar 25 anos de atuação na AELO: 15 anos em sua primeira passagem pela entidade, de 1982 a 1997, e mais 10 anos, de 2010 à atualidade, conquistando carinho e respeito. Em 1997, ela pediu demissão para cuidar da filha Mariana, recém-nascida. Dez dias atrás, a família festejou a divulgação virtual do anúncio oficial da formatura de Mariana em Arquitetura na Universidade Mackenzie, com a nota 10 no trabalho de conclusão do curso. A nova arquiteta já está contratada para trabalhar numa empresa a partir deste mês.
Juliana Alvarenga, por sua vez, chegou à AELO há 7 anos, assumiu uma série de tarefas dos âmbitos administrativo, financeiro e digital, além de atender associados pelo telefone e por e-mail, e está sempre pronta a colaborar em outras áreas, inclusive com apoio técnico à qualidade e à regularidade dos boletins semanais “AELO Online”.
O regime de “home office” vai prosseguir, sob o total respeito da AELO à legislação, enquanto as autoridades governamentais considerarem o isolamento social necessário para a preservação da saúde das pessoas nestes tempos de pandemia. E nossa qualidade deverá ser mantida, como sempre.
Bendita a tecnologia! E bendita a capacidade de adaptação do ser humano a cada novo desafio!
O terceiro curso do Programa de Cursos Específicos de Loteamentos, “Projetos de Infraestrutura”, iniciado em 27 de julho, terá um intervalo na próxima semana, para que os alunos possam, eventualmente, acompanhar a Convenção Secovi. As aulas serão retomadas em 31 de agosto e terminarão em 2 de setembro.
O quarto curso virtual do programa coordenado pelo professor Vicente C. Amadei, na Universidade Secovi, já está recebendo inscrições. Começa em 9 de setembro.
Curso de aprovações e implantação de obras e serviços
Carga horária: 15h
Datas: 9, 14, 16, 21 e 23 de setembro.
Temas e docentes:
I – Pré-aprovação e aprovação na prefeitura e no Graprohab – Jonas Mattos
II – Planta urbanística ambiental, 1: laudos de flora e fauna – Priscila C. Carvalho
III – Planta urbanística ambiental, 2: elaboração – Luciane Virgílio
IV – Implantação de obras e serviços de loteamentos – Ricardo Spezzotto
V – Entrega de obras e serviços -TVO – LO – TCRA – Redes de Água/Esgoto e Energia Elétrica – Jonas Mattos
O quinto curso vai tratar de contratos e registro de loteamento
Carga horária: 21h
Datas: 28 e 30 de setembro e 9 e 5, 7, 14, 19, e 21 de outubro.
Temas e docentes:
I – Contrato de parceria – Carlos Santana de Souza
II – Contrato padrão e contrato de venda com alienação fiduciária – Carlos Santana de Souza
III – Contrato de empreitada de obras e de serviços – Marcos Monezzi
IV – Responsabilidade ambiental, civil e criminal – Pedro Carneiro
V – Contrato de intermediação de vendas – Olivar Lorena Vitale Junior
VI – Registro imobiliário de loteamento e de contratos de compromisso de venda de lotes – Luciana Azevedo Tedesco
VII – Inadimplência de contratos de venda de lotes: 1 – Alienação Fiduciária; 2 – Compromisso de compra e venda – Kelly Durazzo Nadeu
O sexto curso, que encerrará o programa de 2020, “Curso de comercialização e administração do empreendimento”, começará em 26 de outubro e vai até 25 de novembro.
Carga horária: 21h
Datas: 26 e 28 de outubro e 4, 16, 18, 23 e 25 de novembro.
I – Propaganda, publicidade, gerenciamento e monitoramento de imobiliárias e corretores independentes – Gladston Tannous
II – Código de Defesa do Consumidor: Implicações com a atividade de parcelamento do solo urbano – José Carlos Puoli
III – Controles operacionais e administrativos do empreendimento, 1.ª parte – Mariangela Iamondi Machado
IV – Controles operacionais e administrativos do empreendimento, 2.ª parte – Mariangela Iamondi Machado
V – Associação de adquirentes em loteamentos: constituição e gestão – Mariangela Iamondi Machado
VI – Incidências tributárias imposto de renda – PIS • COFINS • INSS – Lucio Silva
VII – Regularização urbanística e registro de loteamento regularizado – Jonas Mattos
A palestra de encerramento, “A ética na atividade de parcelamento do solo urbano”, a cargo do desembargador Vicente de Abreu Amadei, está programada para 30 de novembro.
Informações sobre preços e inscrições:
Contato: (11) 5591-1306
E-mail: uni@secovi.com.br
A Zona Leste, a mais populosa da cidade de São Paulo, saiu ganhando em qualidade de vida, a partir dos anos 1960, com a chegada de empreendedores imobiliários experientes e criativos. Numa prova de que um loteamento inicialmente voltado para as classes mais populares pode se transformar em bairro valorizado, de alto padrão, o Jardim Avelino é hoje sinônimo de sucesso. Na foto, uma vista aérea do bairro. O padrão Consurb, resultado da aproximação do jovem piracicabano Alberto Morato Krähenbühl ao respeitado engenheiro Luiz Carlos Berrini Júnior, começou a nascer naquela época, e daria origem a vários outros empreendimentos, após o Jardim Avelino, cujo panorama atual serve de exemplo e de estímulo para quem trabalha com loteamentos.
Alberto Morato Krähenbühl completou o curso de Engenharia na Politécnica, da USP, depois de, ainda estagiário, ter estreado como desbravador do Oeste paulista, principalmente na cidade de Lucélia, loteando glebas, e cuidando de infraestrutura do desenvolvimento urbano em vários municípios da Alta Paulista e da Alta Sorocabana. Em 1962, ele fundou a Consurb S. A. Engenharia e Comércio, em São Paulo, animado pelo apoio de Luiz Carlos Berrini Júnior, em cujo escritório havia feito estágio. Berrini, hoje nome de uma avenida que nos últimos 30 anos tornou-se polo econômico, foi uma das cabeças mais bem pensantes do urbanismo da primeira gestão do prefeito Prestes Maia em São Paulo (1938-1945).
A empresa Consurb tornou-se uma das maiores e mais respeitadas do País já nos tempos do patriarca, e continuou crescendo sob a segunda geração, por meio dos filhos Lair Alberto Soares Krähenbühl e Ceci Soares Kähenbühl Piccina.
Nestas quatro notas, o “AELO Online” apresenta o Jardim Avelino, o quarto da série “loteamentos que se transformaram em bairros de qualidade”. Já haviam sido focalizados três bairros da Zona Sul: Jardim América, Morumbi e Pacaembu. É um trabalho dos jornalistas Luiz Carlos Ramos (texto e edição) e Calão Jorge (fotos).
Lair Krähenbühl, que faz parte da história da AELO desde a origem da entidade, em 1981, e que tem exercido cargos também no Secovi-SP e na CBIC, dispensa apresentação. Trata-se de um grande amigo da nossa entidade. Além de tudo, como cidadão, emprestou seu talento a governos federal, estadual e municipal, tendo sido inovador secretário da Habitação do Município de São Paulo e secretário da Habitação do Estado de São Paulo. Engenheiro, Lair Krähenbühl lançou, em 2011, o livro “Trajetória de um Profissional da Habitação”, em que relata suas experiências na iniciativa privada e nos seus ciclos de gestor público. É de seu livro a vista aérea do Jardim Avelino reproduzida como ilustração da nota anterior deste “AELO Online”. Lair se refere a esse bairro com carinho, em duas páginas do livro.
“Aos 12 anos de idade, eu via o meu pai trabalhando com o Luiz Carlos Berrini Júnior e também cuidando de obras da Consurb”, escreveu Lair Krähenbühl. “Aos 15, passei a fazer parte daquele universo. Enquanto muitos garotos iam jogar bola, preferi trabalhar com o meu pai. Participava do expediente no escritório da empresa e ia às obras para fazer anotações sobre os serviços de terraplenagem. Lembro-me da implantação do Jardim Avelino, agora cercado de prédios (foto), na Zona Leste. Vivemos nossa vida com muito trabalho e austeridade.”
Mais tarde, Lair cursou Engenharia no Instituto Mauá de Tecnologia, e entrou para valer em outras obras, como as do Jardim Anália Franco, também na Zona Leste. Hoje, ele comanda a Consurb, juntamente com a irmã, Ceci, que é membro do Conselho Fiscal da AELO. Em quase seis décadas da empresa, foram lançados inúmeros empreendimentos na Capital, no Interior e no Litoral de São Paulo, gerando empregos e moradias, ajudando a aquecer a economia brasileira.
A edição n.º 103 do jornal impresso “AELO Online”, de abril de 2016, dedicou duas páginas a Lair Krähenbühl, escolhido para dar entrevista como homenageado na seção “No Alto do Pódio”. Em seu escritório, na Avenida 9 de Julho, Lair recebeu o jornalista Luiz Carlos Ramos, a quem contou a história de seu pai e da Consurb, e relatou a sua própria trajetória em dois campos de atuação (empresarial e gestão pública), além de focalizar sua dedicação à AELO e ao Secovi-SP desde os anos 1980. A primeira página da entrevista, sob o título “Um profissional da habitação”, abordou o lado empresarial do engenheiro; a segunda, “O gestor público da moradia”, relembrou a dedicação de Lair aos governos federal (1990-1992), municipal (1993-1997) e estadual (2007-2011), com foco em moradias populares.
Como diretor de Planejamento e Normas da Secretaria Nacional da Habitação do governo Fernando Collor, Lair morou um ano e meio em Brasília a ajudou a criar políticas de benefício aos projetos para casas populares. Em seguida, como secretário municipal da Habitação de São Paulo na gestão de Paulo Maluf, encarou um desafio que fez história, o Programa Cingapura de habitações populares, humanizando favelas. Já como secretário da Habitação do Estado de São Paulo no governo José Serra, Lair desenvolveu políticas semelhantes, melhorando a qualidade das casas da CDHU, e lançou o Programa da Serra do Mar, pelo qual os moradores das encostas começaram a ser transferidos para áreas mais seguras, na Baixada Santista. O texto de rodapé da segunda página da reportagem do “AELO Informa” estampou no título esta definição do entrevistado: “Se favelas são erradicadas, a cidadania é resgatada”.
O Jardim Avelino, nascido de um loteamento bem planejado, possui ruas tranquilas e muito arborizadas, caracterizadas por casas de alto padrão e edifícios de arquitetura moderna. É um dos bairros paulistanos com melhores índices de áreas verdes. As características diferenciadas começaram a ser definidas quando o proprietário da enorme gleba, Fernando Avelino, fez contrato de parceria com o engenheiro Alberto Morato Krähenbühl, da Consurb, há quase 60 anos. Fernando era filho de Gustavo Avelino, dono de várias outras áreas na cidade.
O projeto consistiu no planejamento de ruas curtas e sinuosas, com o trânsito de veículos sendo desviado para as avenidas circunvizinhas. Com isso, as ruas internas passaram a ter menos movimento, menos barulho e mais segurança. Também foram idealizados jardins e praças. De repente, a Zona Leste ganhou um bairro que relembra as características do Jardim América e do Morumbi, da Zona Sul. O empreendimento da Consurb se limita, ao norte, com a área em que estão situados o Cemitério São Pedro e o primeiro crematório do Brasil, o da Vila Alpina.
Esta foto em preto e branco ilustra uma das páginas do livro de Lair Krähenbühl: a imagem de Alberto Morato Krähenbühl junto a um pequeno avião, em 1944. Ansioso por desbravar o Interior paulista numa época em que rodovias eram ainda precárias, Alberto recorria aos trens e aos aviões, tornando-se admirador da aviação. Ele trabalhou até depois dos 80 anos. Faleceu em 2011, em São Paulo, aos 87 anos.
O Jardim Avelino está integrado à Vila Alpina e à Vila Prudente, com fácil acesso à Linha 2 Verde do metrô e ao primeiro monotrilho da cidade. A região é habitada por comunidades de imigrantes e descendentes de países do Leste da Europa, que mantêm suas tradições culturais. É um autêntico mundo, encravado numa linda área paulistana. As comunidades da Hungria, Rússia, Lituânia, Estônia, Letônia, Polônia, República Checa, Eslováquia, Croácia, Romênia e Ucrânia costumam fazer festas para relembrar suas raízes.
Nas imediações do Jardim Avelino, há o Parque Ecológico da Vila Prudente, um dos melhores de São Paulo.
O projeto do Jardim Avelino foi o ponto de partida para a Consurb fazer outras parcerias e intensificar sua presença na Zona Leste e em outras regiões da metrópole. Na primeira metade do século 20, a Zona Leste era caracterizada por bairros industriais e de residências populares, como o Brás, a Mooca, Belém, Tatuapé, Penha, Vila Prudente, Vila Formosa e as então aparentemente distantes São Miguel, Itaquera e Itaim Paulista. Ainda não havia a Avenida Marginal do Tietê, que facilitaria o acesso a esses bairros. O caminho era a partir do Parque D. Pedro, seguindo pela Avenida Rangel Pestana e continuando pela Avenida Celso Garcia. Havia bondes elétricos. Metrô? Nem pensar. Os trens de subúrbio eram precários, mas melhoraram nos anos 1990, paralelamente a uma nova linha de metrô, a 3 Vermelha, à qual se somaria a 2 Verde. Na superfície, foi aberta a larga e extensa Avenida Radial Leste, com viadutos que evitavam as porteiras em cruzamentos com linhas de trem. Em seguida, a Marginal do Tietê, que passaria por várias ampliações.
O Jardim Anália Franco (foto), urbanizado pela Consurb, é atualmente um bairro nobre paulistano, integrado ao distrito de Vila Formosa e vizinho dos bairros do Tatuapé, Água Rasa e Vila Prudente. Fica a pouco mais de cinco quilômetros do Jardim Avelino. Esse nome foi escolhido em homenagem à educadora Anália Franco, que usava parte da área para dar apoio a famílias pobres por meio de uma escola. Nos anos 1970, o bairro era restrito a casas, mas os anos 1980 provocaram valorização dos imóveis e construção de prédios residenciais de alto padrão. E surgiu o Shopping Center Anália Franco, um dos mais movimentados da cidade. Ali perto há o Parque CERET, Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador, de áreas verdes, piscinas, campos de futebol e quadras de basquete e vôlei, local frequentado diariamente por milhares de pessoas.
A Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) realizou, dia 11, o fórum online “Futuro da securitização no crédito imobiliário”, reunindo grandes nomes do mercado e do governo. O conteúdo foi visto simultaneamente por mais de 1.500 pessoas, além das que o acessaram em seguida.
O evento tratou sobre a importância da Securitização para ampliação do funding setorial – fator fundamental para o processo de retomada econômica e geração de empregos no pós-pandemia, e como a Selic a 2% e a inflação controlada abrem uma grande oportunidade para a indústria de Securitização e o uso do IPCA como indexador para operações de crédito imobiliário.
O fórum foi acompanhado por CEOs, presidentes, executivos, diretores, gerentes, advogados e analistas dos mercados Financeiro, de Construtores, Incorporadores, Fornecedores da cadeia de Construção e Jurídico. O presidente da Abrainc, Luiz França, mediou o evento, que contou com estes convidados: Rubens Menin, presidente do conselho Abrainc e MRV; Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central; Pedro Guimarães, presidente do Caixa Econômica Federal; Gilson Finkelsztain, presidente da B3; Otavio Damaso, diretor de regulamentação do Bacen; Cristiane Portella, presidente da ABECIP; José Rocha Neto, diretor-executivo do Bradesco; Márcio Schettini, diretor-geral de Varejo do Itaú; e Pedro Mesquita, head investment banking da XP.
Confira a íntegra do webinar:
A ABRAINC, parceira da AELO, foi constituída em 2013, com sede em São Paulo, com a finalidade de representar e fortalecer o mercado imobiliário contribuindo para o desenvolvimento sustentável do País. A entidade tem o objetivo de aprimorar o mercado da incorporação imobiliária, levar melhores produtos ao público, ampliar o financiamento aos compradores de imóveis, buscar aperfeiçoamento das relações de trabalho e a simplificação da legislação, além do equilíbrio nas relações com o governo, empresários e consumidores.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
Rua Dr. Bacelar, 1.043 – 3º. andar
Vila Clementino, São Paulo – SP
CEP 04026-002
Telefone:
(11) 3289-1788