Elias Resnichenco Zitune, formado em Direito pela Universidade Mackenzie, é diretor Comercial da Zitune Empreendimentos Imobiliários, empresa fundada em 1951 por seu avô, Elias.
Atualmente diretor de Assuntos Regionais da AELO, o jovem Elias também já foi vice-presidente e diretor de Relações Institucionais da entidade. Tem colaborado diretamente para a evolução do boletim “AELO Online” e do jornal “AELO Informa”. Presença constante do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU), ele é aqui mostrado ao lado do presidente Caio Portugal: foto de Calão Jorge, tirada pouco antes de uma das reuniões de 2019.
Seu pai, Jaques Zitune, um dos pioneiros da AELO, tornou-se, em 17 de setembro, o 11.º focalizado pela seção “Sou AELO. E você?”, que a cada semana homenageia uma personalidade expressiva dos 40 anos da AELO, a serem completados em 24 de fevereiro de 2021. Desta vez, o destaque é o próprio Elias Zitune, quarta geração de uma família de loteadores que se fixou inicialmente no bairro da Mooca, em São Paulo. Os patriarcas, judeus libaneses, vieram de Beirute em 1919.
Em 1965, Jaques, aos 16 anos, assumiu a empresa de sua família, Zitune Empreendimentos Imobiliários. Juntamente com seu irmão Gabriel Zitune, ele vem conduzindo a empresa, que completa 70 anos em 2021 e que somou forças com Odilon Castriota Filho, da OCF, hoje SCDU Urbanismo, numa parceria consolidada há 40 anos. O Grupo ZS Urbanismo, formado pelas empresas Zitune e SCDU, tem desenvolvido loteamentos em várias regiões do Estado de São Paulo.
As quatro primeiras notas do boletim “AELO Online” de 19 de novembro, Dia da Bandeira, focalizam Elias Zitune, sua empresa e sua família de loteadores. Em seguida, apresentamos várias notícias e curiosidades relacionadas à AELO e ao setor imobiliário e da construção.
Vale a pena relembrar que a seção “Sou AELO. E você?” foi criada para homenagear dirigentes, associados e colaboradores que têm sido expressivos nos 40 anos da AELO. A seção semanal prosseguirá até março de 2021. De julho até hoje, foram focalizadas 20 personalidades:
# 4 Mariangela Iamondi Machado
# 7 Sérgio Guimarães Pereira Júnior
# 8 Luiz Eduardo de Oliveira Camargo
O Dr. Elias Resnichenco Zitune, natural de São Paulo (1983) formado em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduado em Negócios Imobiliários pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Atua desde 2005 na Zitune Empreendimentos Imobiliários, que, ao firmar parceria com a SCDU Urbanismo, deu origem ao Grupo ZS Urbanismo.
“Desde de pequeno, meu pai me levada aos finais de semana para trabalhar com ele. Saíamos para ver novas áreas, visitar obras e conversar com os corretores. Passávamos o dia na estrada. Foi certamente minha grande escola e introdução a carreira”, explica Elias Zitune.
“Quanto à AELO, comecei a frequentar em 2005 e logo passei a ir também às reuniões do CDU. Em 2011, recebi meu primeiro convite para fazer parte da Diretoria da AELO, como diretor de Relações Institucionais. Uma das personalidades que admiro no nosso setor é o professor Vicente C. Amadei, nosso mestre. De 2011 para cá, já são quase dez anos fazendo parte da AELO de alguma forma. Sou casado com a Andrea, que conheci há quase 21 anos, e pai do Davi e do Rafael, meus grandes motores de vida.”
Na foto, um momento de bate-papo entre o professor Vicente C. Amadei e Elias Zitune, enquanto não começava uma das reuniões do CDU, em 2018.
Agora, Elias Zitune responde às 20 perguntas de “Sou AELO. E você?”
1 – Qual foi o maior desafio que você enfrentou/enfrenta em sua carreira?
Sem dúvida nenhuma, foi ter ingressado, há 15 anos, na Zitune Empreendimentos. Naquela época, eu trabalhava em um grande escritório de advocacia, estruturando operações para o mercado imobiliário e mercado de capitais, mas a Zitune estava com alguns projetos importantes e percebi que aquele era o momento de tentar ajudar a empresa da família a crescer, evoluir e dar continuidade ao legado familiar.
2 – Um filme ou série de TV que mais marcou sua vida? E por qual motivo?
A série Prision Break. Um verdadeiro jogo de estratégia.
3 – Um livro inesquecível e a lição aprendida.
Sonho Grande, da escritora Cristiane Correa. O livro mostra como é importante implantarmos uma cultura de persistência e trabalho incessante nas organizações.
4 – Música marcante.
Prefiro citar o gênero, em vez de uma música. Sempre gostei muito de samba e pagode, que têm a cara do Brasil.
5 – Cite compositor(es) e cantor(es) de sua preferência musical.
Grupo Fundo de Quintal, representa o samba raiz, que só o Brasil tem.
6 – Cite alguém que seja considerado um líder para você.
Yitzhak Rabin, primeiro ministro Israelense assassinado em 1995. Um general que lutou sempre pela paz e que conseguia dialogar com várias correntes políticas, geralmente liderando seu país para o ideal no qual acreditava.
7 – Atualmente, qual é o seu hobby?
Alguns anos atrás, comecei a praticar corrida e a participar de algumas provas de rua. Acabei incorporando esse esporte à minha vida. Faz bem para a mente e para o corpo. E procuro manter minha rotina de treinos.
8 – Torce para algum time de futebol?
Sou corintiano, como meu pai. Em casa, também não dei opção para meus dois filhos, Davi e Rafael.
9 – Um destino no Brasil para recomendar aos amigos.
Trancoso, no município de pela Porto Seguro, Sul da Bahia. Magia presente naquele lugar de lindas praias e de paisagens incríveis.
10 – Sua maior conquista profissional.
Poder dar continuidade à empresa da minha família. Tenho, muito orgulho de ser a quarta geração no mercado de loteamentos e do fato de, a cada geração, termos evoluído junto com o mercado.
11 – Algo do que se orgulha.
Poder fazer parte da Diretoria da AELO. Um grupo que trabalha sério, pensando no mercado como um todo.
12 – Personalidade(s) que admira, no setor em que atua.
Admiro várias pessoas no nosso mercado, mas algumas foram fundamentais para minha formação e crescimento pessoal e profissional. Em primeiro lugar, meu pai, Jaques Zitune, que abriu todas as portas. Pela forma de condução das coisas, tenho grande admiração pelo nosso professor Dr. Vicente C. Amadei. E também pelo nosso presidente, Caio Portugal. Foi ele quem me trouxe, em 2011, para integrar a Diretoria da AELO, onde aprendo todos os dias.
13 – Personalidade(s) que admira, no mundo dos negócios.
Jorge Paulo Lemann pela busca diária pela evolução de seus negócios.
14 – O que ninguém imagina a seu respeito.
Meu trabalho na comunidade judaica em que vivo. Ajudei a formar toda a comunidade, a fundar uma sinagoga, desenhar toda a gestão de caixa e de doações, etc.
15 – Algo positivo da cidade de São Paulo. E algo negativo.
Positivo: a pluralidade no que se refere às pessoas e às atividades culturais e sociais.
Negativa: a violência
16 – Qual a sua melhor qualidade?
Garra e persistência.
17 – Uma frase que o inspira.
Se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim. Temos que ser persistentes no que acreditamos.
18 – Qual conselho daria a VOCÊ se fosse mais jovem?
Respirar, manter a calma e respeitar alguns ciclos da vida, mas sempre seguir em frente.
19 – Do quê você mais gosta na AELO?
A AELO possibilita uma grande e sincera troca de experiências entre os principais loteadores do Brasil. Se você tem um problema e precisa trocar ideias com alguém na AELO, sempre encontrará um dirigente ou um associado que, de alguma forma, irá ajuda-lo encontrar a melhor saída.
20 – Uma reflexão própria, que tem guiado sua vida. Pode ser um conselho, uma frase de efeito. Algo que você mesmo criou e adotou como lema de vida.
Na vida pessoal ou profissional, é importante ter objetivos claros e sempre persegui-los.
A Zitune tem como sócios dois irmãos: Jaques Zitune, focalizado há nove semanas pela seção “Sou AELO. E você?”, e Gabriel Zitune. Ambos são responsáveis pela qualidade dos loteamentos produzidos pela empresa ao longo do tempo. E Elias Zitune faz questão de destacar neste espaço algo que pouca gente da AELO conhece: seu tio, Gabriel Zitune, tem dedicado, há mais de 30 anos, 70% do seu tempo ao terceiro setor. “Ele acaba desenvolvendo pela Zitune um lindo trabalho social”, explica Elias.
Em 2021, a Zitune completa 70 anos. Criada em 1951, essa empresa imobiliária desenvolve loteamentos residenciais no Estado de São Paulo há quatro gerações. Até os anos 1970 seus loteamentos se restringiam ao município de São Paulo, contribuindo para a qualidade de vida em vários bairros. Na segunda metade da década, porém, a Zitune, numa visão do futuro, passou a atuar em outros municípios paulistas, uma vez que a Capital já estava carente de áreas para novos empreendimentos. Em 1978, foi lançado seu primeiro loteamento fechado voltado para a classe média alta, o Paraíso Marriot, na cidade de Itu. Foi um sucesso de vendas, pois os moradores da região metropolitana da Capital já enfrentavam problemas, como a falta de segurança e a carência de áreas de lazer e recreação para a família. E não demorou para que essa tendência de empreendimentos viesse a ser seguida em todo o Estado de São Paulo, onde se multiplicaram os loteamentos fechados.
Atualmente, a Zitune está presente em quase 20 municípios do Estado de São Paulo, tendo consolidado a parceria de mais de 40 anos com a SCDU, dando origem ao Grupo ZS Urbanismo, que já nasce com mais de 100 empreendimentos lançados e 35 mil lotes entregues em todo o Estado de São Paulo.
Uma característica da Zitune ainda não muito conhecida por empreendedores do setor imobiliários é a atuação da empresa no campo da responsabilidade social. “Desde sua fundação, a responsabilidade social faz parte do dia a dia da Zitune”, ressalta Elias Zitune. “Isto porque, acima de qualquer coisa, trabalhamos para as pessoas.”
Elias explica: “Nosso trabalho consiste na realização dos sonhos das famílias. Se projetamos bairros, cuidando atentamente de cada detalhe é para oferecer às pessoas uma maior qualidade de vida. Com este olhar, um dos sócios da Zitune, Gabriel Zitune, meu tio, decidiu investir, há mais de 30 anos, grande parte do seu tempo em prol da sociedade.”
A partir desse destaque apontado por Elias Zitune em seu perfil para a seção “Sou AELO. E você?”, o jornalista Luiz Carlos Ramos, responsável pelo boletim semanal “AELO Online”, tratou de entrevistar, na semana passada, o próprio Gabriel Zitune. E descobriu alguns fatos interessantes, a começar pelo seu orgulho de, assim como o irmão mais velho, Jaques, ter nascido no tradicional bairro paulistano da Mooca, de tantas histórias e de músicas de Adoniran Barbosa cantadas pelos “Demônios da Garoa”. O bate-papo, que culminou com as narrativas de Gabriel sobre seu trabalho social, foi rico em revelações do entrevistado.
“Meus avós, judeus libaneses, vieram para o Brasil em 1919, logo após a 1.ª Guerra Mundial, e se fixaram na Mooca, onde a família viveu e foi bastante feliz”, relata Gabriel Zitune, de 70 anos, que escreveu um livro de 176 páginas, “Beirute, Mooca, panelas e amor” (foto), no qual relata o percurso dos avós, desde a saída do Líbano até a chegada à Mooca, em São Paulo, e apresenta receitas tradicionais da culinária sefaradi e também das suas invenções gastronômicas contemporâneas. O livro pode ser adquirido junto à Editora e Livraria Sêfer, a Livraria Judaica do Brasil: https://sefer.com.br/beirute-mooca-panelas-e-amor/1/.
Até hoje, Gabriel Zitune participa não só das tradicionais festas beneficentes da Mooca como também da anual Festa de Nossa Senhora Achiropita, em outro antigo bairro paulistano, o Bexiga, onde ajuda a preparar os quitutes das barracas, como a fogaça, cuja renda é revertida em obras assistenciais.
“Na Zitune, a gente lida com um público comprador de várias classes sociais, entre as quais a de baixa renda, mais vulnerável às oscilações da economia”, afirmou Gabriel Zitune na entrevista. “Assim, muitos anos atrás, apoiado pela família, decidimos que a empresa seria sensível ao terceiro setor.” Gabriel está à frente de diversos projetos voltados à educação e às crianças, tendo atuado como Vice-Presidente da Área da Criança e do Adolescente da União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social (Unibes).
Esta foto mostra Gabriel Zitune, em pé, dando aula numa das turmas do curso profissionalizante da Unibes, em São Paulo.
Essa entidade recebeu vários prêmios e certificações concedidos pelo Ministério da Justiça, Unicef e Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing (ADVB). Onze anos atrás, o trabalho de Gabriel Zitune foi reconhecido também pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que homenageou o empresário como “Personalidade das Comunidades de 2011”.
No momento, Gabriel é um dos responsáveis por outro grande projeto social, o Fundo de Bolsa, que visa captar grandes valores para custear bolsas de estudos em escolas e universidades para jovens carentes, além de estar à frente da creche da Unibes que apoia milhares de mães, atendendo crianças numa parceria com a Prefeitura de São Paulo. “Com a pandemia, alteramos a forma de atendimento na creche, mas temos distribuído milhares de cestas básicas. Agora, com São Paulo na fase verde da quarentena, a Prefeitura liberou a volta das crianças, sempre com todos os cuidados em relação à higiene.”
Gabriel explicou ao “AELO Online” que a Unibes é uma instituição judaica que existe há 105 anos, praticando o bem.
Mas estão enganados os leitores habituais do “AELO Online” que acreditam na possibilidade de Gabriel Zitune ser, a exemplo do irmão Jaques e do sobrinho Elias, mais um corintiano na lista de tantos alvinegros focalizados na seção “Sou AELO. E você?”: ele não curte futebol e nem fica sabendo se o Corinthians ganhou ou perdeu. “Gosto mais de acompanhar, pela TV, os jogos de basquete e de vôlei”, explicou. “Quando jovem, pratiquei esgrima no Clube de Regatas Tietê.” Esse clube, que ficava junto à Ponte das Bandeiras e à Marginal do Tietê, não existe mais. Lá, foram revelados inúmeros esgrimistas, além de uma das maiores tenistas do mundo, Maria Esther Bueno, falecida em 2019, e um dos maiores jogadores de basquete do Brasil em todos os tempos, Amaury Pasos, que também defendeu o Sírio e o Corinthians e foi bicampeão mundial pela seleção brasileira em 1959-1963. Amaury mora num condomínio fechado na Granja Viana, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo.
Está confirmada para dezembro a quarta e última reunião do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) em 2020. A data, no entanto, sofreu uma alteração: em vez do dia 2, será no dia 8, uma terça-feira, das 16 horas às 17h30. O CDU, que está completando 20 anos, é integrado pela AELO, Secovi-SP e SindusCon-SP.
O coordenador do Comitê, Caio Portugal, que é também presidente da AELO e vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, vem preparando a pauta da reunião, mas já antecipa alguns temas a serem focalizados, como a mais recente pesquisa sobre o mercado de loteamentos no Estado de São Paulo e no Brasil, a possibilidade de o Congresso Nacional votar a Lei Geral de Licenciamento Ambiental, o balanço positivo dos cursos de loteamentos deste ano e as perspectivas do segmento de parcelamento do solo para 2021.
Assim como ocorreu nas reuniões de junho e setembro, o encontro de 8 de dezembro será virtual, pela plataforma Zoom. Os interessados poderão fazer inscrição para acompanhar, ao vivo. Neste ano, só a reunião de 2 de março foi presencial, atraindo mais de 120 pessoas ao Edifício Milenium, que no fim daquele mês seria fechado em respeito à legislação que impôs o isolamento social de prevenção contra a covid-19. O repórter fotográfico Calão Jorge esteve no encontro e registrou este cenário para o “AELO Online”.
Os trabalhos na AELO prosseguem normalmente, em regime de “home office”.
Contatos: (11) 3289-1788, e-mails aelo@aelo.com.br e secretaria@aelo.com.br.
Nos últimos anos, as reuniões do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU) têm focalizado, frequentemente, os problemas entre as empresas de loteamento e as concessionárias de energia elétrica de São Paulo e de outros Estados. Um Grupo de Trabalho do CDU vem atuando com a missão específica de apresentar a essas concessionárias as principais reclamações dos loteadores. No decorrer de 2020, os contatos do CDU evoluíram em relação à CPFL Energia, que fornece energia elétrica a uma parcela dos municípios do Interior e do Litoral de São Paulo.
Na semana passada, surgiu mais uma notícia positiva a respeito do tema, desta vez por iniciativa do Secovi-SP, que integra o CDU ao lado da AELO e do SindusCon-SP: a criação de um grupo de trabalho com a ENEL. Essa companhia pertence a um grupo empresarial privado que atua em diversos países e que incorporou a distribuição de energia em vários Estados brasileiros. Na região metropolitana de São Paulo, a ENEL é sucessora da Eletropaulo.
No dia 10 de novembro, o presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet, e os vice-presidentes de Administração de Bens, Condomínios, Incorporação e Desenvolvimento Urbano do Sindicato se reuniram com o CEO da ENEL, Max Xavier Lins, e com a diretoria da empresa, em São Paulo.
O tema da reunião foram as demandas das empresas associadas e o relacionamento com a concessionária de distribuição de energia. No encontro, ficou definida a criação de um grupo de trabalho para auxiliar a concessionária e as empresas associadas ao Secovi-SP a encontrar a melhor solução conjunta e que atenda às necessidades das áreas de incorporação, loteamentos, administração de bens, condomínios e locação.
Pelo Secovi-SP, o grupo de trabalho será liderado por Carlos Borges, Paulo Rewald, Moira Toledo, Caio Portugal e Adriano Sartori. Pela ENEL, participarão representantes das áreas comerciais, de obras e serviços, além da área de serviços ao cliente.
Caio Portugal, vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP, presidente da AELO e coordenador do CDU, mostrou-se otimista após a reunião, lembrando a importância do diálogo: as entidades do setor imobiliário vêm conquistando vitórias por meio do diálogo com órgãos governamentais e com concessionárias, casos da Cetesb e da Sabesp.
Na democracia, as razões e as festas são dos vencedores. Apesar das limitações impostas pela pandemia, o Brasil teve eleições exemplares no último domingo, dia 15. A grande maioria dos 5.570 municípios já sabe quais serão seus prefeitos para os próximos quatro anos. Entre as exceções, estão os dois municípios mais populosos do País: São Paulo e Rio de Janeiro, que, a exemplo de 18 outras capitais, terão definição no segundo turno, dia 29.
Hoje, 19 de Novembro, é o Dia da Bandeira. Nossa bandeira é única, representa todos os brasileiros, está acima de políticos e de partidos. A esse símbolo, o nosso respeito.
Os associados da AELO acompanharam as apurações nos seus municípios, torcendo por candidatos que consideram representativos das ambições dos cidadãos em geral e do setor imobiliário em particular. Não se pode afirmar que este ou aquele partido é o vencedor ou que esta ou aquela liderança política assume (ou perde) potencial para o pleito nacional de 2022. Mas algo é certo: de modo sábio, as urnas falaram, no dia 15, e completarão o recado no dia 29. É preciso saber interpretar a voz das urnas e digeri-la com a elegância dos autênticos democratas. Agir assim, sem abrir mão do direito de continuar atuante junto aos bastidores, na certeza de que, mesmo num cenário em que os dois candidatos do segundo turno parecem ruins, é necessário lutar pela alternativa menos negativa. Isto vale para determinadas capitais, como São Paulo, Rio, Recife e Porto Alegre, e para outros importantes municípios, entre os quais Campinas, Ribeirão Preto, São Vicente, Sorocaba, São José do Rio Preto, Franca e Guarulhos. Dia 30, já teremos o quadro completo para 2021. Que os escolhidos ajam como fiéis cumpridores de suas plataformas eleitorais.
Ao longo do tempo, os loteamentos foram fundamentais para Santos, no Litoral paulista, se tornar uma das cidades brasileiras de melhor qualidade de vida. Esse município, conhecido internacionalmente por abrigar o maior porto da América Latina, por ser a terra do Santos Futebol Clube, onde brilhou Pelé, o Rei do Futebol, e berço do patrono da Independência, José Bonifácio de Andrada e Silva, tem pouco mais de 500 mil moradores fixos, mas costuma receber mais de 1 milhão de visitantes, simultaneamente, nas temporadas de verão.
O perfil e a paisagem de Santos mudaram muito, no decorrer do século 20 e nas duas primeiras décadas do século 21, a começar pela criação de sete canais perpendiculares à praia, há pouco mais de cem anos, para preservar a saúde da população. Nos últimos 70 anos, os casarões deram lugar a edifícios de apartamentos. Inicialmente, os prédios eram limitados a quatro andares, mas hoje há várias construções com mais de 30 pavimentos (foto).
Santos é, na atualidade, uma cidade verticalizada, de área urbana concentrada na metade da Ilha de São Vicente – na metade vizinha fica o município de São Vicente – a apenas 70 quilômetros do Marco Zero da Praça da Sé, no Centro de São Paulo. O Marco Zero é o ponto de início da quilometragem das rodovias que nascem na capital paulista nas direções Norte, Sul, Leste e Oeste. Da metrópole, situada em média a 750 metros acima do nível do mar, os veículos atravessam a Serra do Mar, transitando até a Baixada Santista pelas excelentes rodovias Imigrantes e Anchieta.
Hoje em dia, Santos, fundada em 1546 por colonizadores portugueses, já não tem espaço para novos loteamentos, pois seu território na ilha é totalmente ocupado pelo antigo Centro, pelo porto, por vários morros e pelos inúmeros de edifícios. Uma parte do município fica no continente, tendo Bertioga e Cubatão como vizinhos, mas lá as construções se tornam restritas, por ser área de proteção ambiental. No entanto, as empresas de loteamentos exerceram importante papel para a urbanização da cidade, em especial na faixa litorânea, onde foram implantados bairros, como o Gonzaga, José Menino, Vila Rica, Boqueirão, Embaré, Aparecida e Ponta da Praia. O resultado é uma cidade de porte médio, com algumas características de metrópole, mas mantendo tranquilo estilo de vida.
Santos é sede da Região Metropolitana da Baixada Santista, à qual se integram também São Vicente, Guarujá, Bertioga, Cubatão, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.
Poucas praias do Brasil e do mundo contam com tão extensa faixa de areia como a de Santos. Essa praia tem quase oito quilômetros de comprimento, de José Menino, na divisa com São Vicente, à Ponta da Praia, junto ao canal do porto. Seus recordes ficam por conta da imensa largura entre as ondas do mar e as calçadas e também pelo jardim tropical que a margeia do início ao fim. O Brasil é pródigo em praias maravilhosas, mas poucas têm tanto espaço para os frequentadores quanto a de Santos (foto) e uma das praias do Maranhão – a do Calhau, em São Luís.
A partir da construção dos sete canais de Santos, projetados e implantados a partir de 1900 pelo engenheiro sanitarista Saturnino de Brito (1864-1929) para acabar com o problema do saneamento básico, impondo a separação entre as águas dos córregos e o esgoto, a cidade teve condições para voltar a crescer e se aprimorar. Na década de 1890 a 1900, a febre amarela provocou 6.683 mortes, quase a metade da população de Santos na época. Antes, haviam ocorrido outras epidemias, todas geralmente provocadas pela falta de uma rede de esgoto, na região plana, frequentemente alagada.
O setor imobiliário e da construção deram importante apoio para a evolução santista nas últimas décadas. E, em plena pandemia de 2020, as obras de construção prosseguiram, e os imóveis se valorizaram. Santos é uma das cidades beneficiadas pelos reflexos do prolongado isolamento social de prevenção contra o coronavírus, apontado em Lives da empresa Brain em parceria com a AELO e o Secovi-SP: uma expressiva parcela das famílias passou a ambicionar a mudança de moradia e até uma possível troca de cidade.
Para quem mora em Santos ou para quem pretende visitá-la na temporada de verão, que começa dentro de um mês, não faltam atrações. Além da praia, que tem sido mantida limpa e com serviços básicos, há passeios imperdíveis, como o Aquário Municipal, de exóticas espécies de peixes; a Bolsa do Café, prédio de 1922 que exige murais do pintor Benedicto Calixto sobre o litoral de outras épocas; o Museu Pelé, um casarão do bairro do Valongo em que é possível conhecer a trajetória do maior jogador de futebol do mundo em todos os tempos; o Memorial da Vila Belmiro, que exibe os troféus do Santos Futebol Clube; a réplica do antigo bonde urbano, que faz um belo trajeto pelo Centro; o trenzinho para o alto do Monte Serrat, de onde se tem uma paisagem de 360 graus, abrangendo os outros morros, a área central da cidade, o porto, os bairros da orla e o mar.
Esta foto foi tirada do alto do Monte Serrat, em direção ao mar. Nela aparece, ao centro, a extensa Avenida Anna Costa, que atravessa vários bairros, como Vila Matias e Gonzaga, e chega à praia.
As vias da chegada a Santos foram aprimoradas por uma obra de pistas e viadutos, executada nos últimos dois anos pela Prefeitura Municipal, com apoio financeiro do Governo do Estado. As ruas da cidade são normalmente tranquilas, mas os pedestres devem tomar cuidado com o grande número de bicicletas: alguns dos ciclistas não respeitam os sinais de trânsito e provocam o risco de acidentes. No mais, há quatro shopping centers, o novo Mercado do Peixe, e não faltam bares e restaurantes de todos os tipos. É possível curtir tudo isso, porém levando em conta que a pandemia anda não acabou: importante usar máscara e álcool em gel, e evitar lugares com grande número de pessoas.
As demais cidades da Baixada Santista, tão próximas, de fácil acesso a partir de Santos, também são ricas em atrações: a vizinha São Vicente, de onde a Ponte Pênsil une a ilha ao continente, em que há uma sequência de municípios – Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.
Junto ao Porto de Santos, no bairro da Ponta da Praia, um serviço de balsas leva pessoas e veículos ao Guarujá, cidade situada da Ilha de Santo Amaro, de inúmeras praias, e ponto de partida para Bertioga e para a fantástica Riviera de São Lourenço. A Riviera, empreendimento de sucesso a cargo da Sobloco Construtora, será focalizada proximamente na seção do “AELO Online”, que mostra loteamentos que se tornaram bairros ou cidades. Nesta edição, a atração é o Jardim Paulista.
Uma série de reportagens do jornal “O Estado de S. Paulo” dos anos 1980, aplicou ao bairro do Jardim Paulista o apelido de “Manhattan de São Paulo”. De fato, o quadrilátero formado pela Avenida Paulista, Avenida Rebouças, Rua Estados Unidos e Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, é onde tudo acontece. Um polo financeiro, cultural, gastronômico e da moda. E esse bairro, vizinho de outros Jardins, é resultado de loteamentos do fim do século 19 e início do século 20. Tem tudo a ver com a saga dos empreendedores imobiliários.
A Avenida Paulista, aqui mostrada em foto de Calão Jorge, é o ponto mais alto e mais marcante do Jardim Paulista. Trata-se de um polo financeiro e um museu aberto das diversas tendências arquitetônicas que alteraram o cenário antes dominado pelos casarões.
A urbanização do Vale do Anhangabaú, com participação da Companhia City de Desenvolvimento, no começo do século 20, e a abertura da Avenida 9 de Julho, em direção à Avenida Paulista, por conta do projeto do prefeito Prestes Maia, favoreceram a implantação dos bairros Jardim Paulista, Jardim América, Jardim Europa e Jardim Paulistano.
Na década de 1930, a construção do Túnel da Avenida 9 de Julho sob a Avenida Paulista, permitindo o acesso do Centro aos novos bairros, foi uma obra arrojada, de grande impacto para a evolução da cidade. Esta foto de Calão Jorge mostra o túnel e, acima dele, o enorme edifício do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Os nomes das ruas fazem parte das características do Jardim Paulista, pois homenageiam cidades do Estado de São Paulo: Campinas, Santos, Franca, Jaú, Itu, Lorena, Tietê, Ribeirão Preto, São Carlos do Pinhal, Marília, Queluz, Caconde, Guarará, Batatais. Nelas, predominam os edifícios de apartamentos e de escritórios. A exceção fica por conta da Rua Estados Unidos, divisa com o Jardim América, na qual são mantidas as regras de restrições a prédios altos.
O ENIC, Encontro Nacional da Indústria da Construção, chega à sua 92ª edição, a partir de Brasília. É o maior e mais tradicional evento anual do setor imobiliário e da construção, com apoio e patrocínio das indústrias e empresas de serviços e parceria de sindicatos e associações, entre os quais a AELO. Desta vez, diante da pandemia, o ENIC, anteriormente marcado para maio, passou para os dias 2 e 3 de dezembro, com uma extensa programação de palestras e debates, de modo virtual.
O ENIC é reconhecido como o mais importante fórum de debates dos temas estratégicos e da agenda nacional da construção, assim como espaço preferencial para a realização de negócios, troca de conhecimento e networking.
Pensando sempre nas pessoas e com foco no cuidado e atenção, a CBIC, Câmara Brasileira da Indústria da Construção, à qual a AELO é filiada, planejou o ENIC 2020 para este novo cenário que trouxe tantas mudanças para o Brasil e para o mundo. Seguindo todos os protocolos de saúde e tendências que emergiram neste período, foi criada uma extensa agenda de eventos online, iniciada em julho, com encerramento previsto para 10 de dezembro. O experiente advogado Marcos Saes, especialista em Direito Ambiental, diretor de Assuntos de Meio Ambiente da AELO, está entre os palestrantes.
Inscrições para o ENIC: https://app.virtualieventos.com.br/92enic/inscricao
Por meio do ENIC, os inscritos terão acesso a um cenário virtual (foto), no qual deverão descobrir os caminhos para acompanhar as palestras e demais itens que desejarem. O presidente da CBIC, José Carlos Martins, está entusiasmado com a organização do evento e prevê a interação de mais de 2 mil empresários e executivos de todo o País, por meio da internet.
A Rede Imobiliária Secovi programou para 3 de dezembro, as 14 horas, o evento Rede Show, exclusivo para imobiliárias, desta vez uma edição online.
A iniciativa, aberta aos interessados, deverá ser acompanhada online, como já vem ocorrendo nas reuniões do Comitê de Desenvolvimento Urbano (CDU). Haverá cobrança de ingressos.
Na edição deste ano, os participantes deverão contar com um debate sobre a retomada do mercado e seus reflexos positivos para a área; e um painel sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor neste ano, e que exige uma série de adaptações por parte das empresas, entre as quais as imobiliárias.
Também fazem parte da programação o painel “Transformação nas imobiliárias”, que discutirá as soluções tecnológicas e inovadoras criadas para ajudar no dia a dia das empresas e corretores, abordando o que mudou com a pandemia nas áreas de locação e venda, e o “Marketing digital na prática”, que aprofundará a análise sobre as estratégias e as ferramentas que impactam no relacionamento com os clientes, geram leads e aumentam o volume de negócios.
Inscrições e formas de pagamento: www.secovi.com.br
Rua Dr. Bacelar, 1.043 – 3º. andar
Vila Clementino, São Paulo – SP
CEP 04026-002
Telefone:
(11) 3289-1788
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